Polícia Federal prende grupo que se
preparava para atos de terrorismo no Rio
A Polícia Federal prendeu um grupo que já estava em atos
preparatórios para ações terroristas durante os Jogos Olímpicos. Foi a primeira prisão com base na lei
antiterror. Dez pessoas em dez estados já foram detidas na chamada
Operação Hashtag, que pretende investigar possível participação de
brasileiros em organização criminosa de alcance internacional, como uma célula do Estado Islâmico no
País. Foram expedidos 12 mandados de prisão temporária por 30 dias, com
possibilidade de prorrogação por mais 30. É o período necessário para a
conclusão dos Jogos Olímpicos do Rio.
Líder de supostos terroristas presos pela PF
é de Curitiba
O ministro da Justiça, Alexandre de Moraes, disse em
entrevista coletiva concedida em Brasília, na manhã desta quinta-feira (21),
que o líder do grupo investigado pela PF
na ação de combate ao terrorismo é de Curitiba. Ele
já foi preso e está detido na carceragem da Superintendência da PF na capital
paranaense. Segundo nota divulgada pela 14ª Vara da Justiça Federal do Paraná,
as informações sobre o grupo foram obtidas a partir das quebras de sigilo de
dados telefônicos, que revelaram indícios "de que os investigados
preconizam a intolerância racial, de gênero e religiosa, bem como o uso de
armas e táticas de guerrilha para alcançar seus objetivos".
João Santana e Mônica Moura têm 1ª audiência
com o juiz Sérgio Moro
O ex-marqueteiro do PT João Santana e a mulher dele
Mônica Moura têm audiência com o juiz Sérgio Moro, em Curitiba. Eles devem
depor na condição de réus do processo referente à 23ª fase da Operação Lava
Jato. O casal está preso na capital
paranaense desde fevereiro deste ano, e esta é a primeira vez que poderão falar
diretamente com o juiz. De acordo com a força-tarefa da Lava Jato, foram
encontrados indícios de que Santana recebeu US$ 3 milhões de offshores ligadas
à Odebrecht, entre 2012 e 2013, e US$ 4,5 milhões do engenheiro Zwi Skornicki, entre
2013 e 2014. Para a Polícia Federal e o Ministério Público Federal, o dinheiro
é oriundo de propina retirada de contratos da Petrobras e da Sete Brasil -
empresa criada para operação do pré-sal.
Agência do governo tinha diárias de US$ 700
e voo em classe executiva até para Buenos Aires
Na Agência Brasileira de Desenvolvimento Industrial
(ABDI), viagens ao exterior davam direito a diárias de US$ 700 ou € 700,
independentemente do destino. Os funcionários também viajavam de classe
executiva até para locais próximos, como Buenos Aires. Nessas viagens, algumas
autoridades levavam até a secretária. A gastança, segundo o novo
presidente da agência, Luiz Augusto de Souza Ferreira, ocorreu principalmente
na gestão de Alessandro Teixeira, que esteve à frente da ABDI entre fevereiro
de 2015 e abril de 2016, quando foi nomeado ministro do Turismo pela presidente
afastada Dilma Rousseff e ficou conhecido nas redes sociais por ser casado com
a miss bumbum Miami 2013, Milena Santos. A tia de Milena trabalhava na ABDI.
‘Washington Post’ se espanta no Rio:
‘Olimpíada da sujeira’
Faltando duas semanas para o início da Olimpíada, o
Rio de Janeiro começa a despertar cada vez mais a atenção da imprensa
estrangeira – que, como era de se esperar, não vem gostando do que vê. Nesta
quinta-feira, o jornal americano The Washington Pos, um dos mais prestigiosos
do mundo, publicou um artigo intitulado “A lagoa em frente ao Parque Olímpico
do Rio é tão imunda que os peixes estão morrendo” e apontou a Rio-2016 como “Os
Jogos Olímpicos da sujeira”.
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