Lewandowski nega incluir delação de Machado
O presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), Ricardo
Lewandowski, negou um pedido da presidente afastada Dilma Rousseff para incluir
no processo de impeachment o conteúdo da delação premiada do ex-presidente da
Transpetro Sérgio Machado. Lewandowski tem o papel de analisar recursos
apresentados à comissão do impeachment do Senado.
Na delação de Machado, ele diz que repassou propina a mais de 20 políticos de
6 partidos. O acordo, que pode reduzir a punição do ex-presidente da Transpetro
em caso de condenação, inclui conversas com lideranças do PMDB com críticas à
condução da Operação Lava Jato. A defesa de Dilma alega que um dos objetivos do
impeachment seria parar as investigações.
A defesa de Dilma alegava a necessidade de incluir a delação porque demonstraria um suposto “desvio de poder” na abertura do processo pelo presidente afastado da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ).
A rejeitar incluir a delação no processo de impeachment, Ricardo Lewandowski levou em conta decisão da comissão especial do Senado de rejeitar a inclusão, por entender que os relatos de Machado não têm relação com as acusações contra Dilma – as chamadas pedaladas fiscais e abertura de créditos sem aval do Congresso.
Em sua decisão, Lewandowski diz que, mesmo não constituindo prova do processo, o conteúdo da delação é público e, por isso, poderá fazer parte dos debates sobre o impeachment no Senado.
A defesa de Dilma alegava a necessidade de incluir a delação porque demonstraria um suposto “desvio de poder” na abertura do processo pelo presidente afastado da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ).
A rejeitar incluir a delação no processo de impeachment, Ricardo Lewandowski levou em conta decisão da comissão especial do Senado de rejeitar a inclusão, por entender que os relatos de Machado não têm relação com as acusações contra Dilma – as chamadas pedaladas fiscais e abertura de créditos sem aval do Congresso.
Em sua decisão, Lewandowski diz que, mesmo não constituindo prova do processo, o conteúdo da delação é público e, por isso, poderá fazer parte dos debates sobre o impeachment no Senado.
Fonte: Portal G1
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