terça-feira, 26 de julho de 2016

Eleições 2016

Partidos fecham apoios


Começam a se definir as coligações partidárias para a eleição deste ano que escolherá prefeito, vice e vereadores dos municípios do Rio Grande do Sul. Em algumas cidades, coligações totalmente diferentes das que ocorrerão em Porto Alegre, já estão até definidas. Esta é uma situação comum aqui no Estado onde nem sempre prevalecem os antagonismos políticos verificados, por exemplo, na Capital.

O candidato do PMDB, atual vice-prefeito Sebastião Melo, acertou o apoio de mais dois partidos à sua candidatura. As direções do PROS e do DEM anunciaram que estarão com Melo na disputa pela prefeitura de Porto Alegre. Com as adesões, Sebastião Melo passa a contar com o apoio de 12 siglas e tem marcada para hoje, uma reunião considerada decisiva com a direção estadual da REDE. Se as coisas ocorrerem como Melo deseja, serão 13 seus apoiadores, aumentando consideravelmente o tempo de televisão e rádio.

O ex-prefeito Raul Pont, candidato do Partido dos Trabalhadores, busca o apoio de um dos parceiros políticos a nível nacional, o PC do B. Mas tem olhos voltados, também, para o PDT que já anunciou que vai disputar a eleição com Vieira da Cunha. Aliás, o presidente nacional da sigla, Carlos Lupi, está em Porto Alegre para uma reunião com Vieira, Fortunati e dirigentes partidários.

A verdade é que, mesmo com a convenção pedetista marcada para o próximo dia 3 de agosto, até hoje o PDT não conseguiu nenhum apoio, o que deixaria Vieira da Cunha com um tempo quase insignificante na propaganda de rádio e televisão.

Assim como Raul Pont, a candidata do PSOL, Luciana Genro, aguarda uma definição do PC do B e da REDE. Caso não consiga os apoios desejados, Luciana terá grandes dificuldades com apenas 12 segundos de tempo em televisão e rádio e sob a ameaça de ficar de fora dos debates já que, sem o apoio de uma sigla que some, com o PSOL, 10 representantes na Câmara Federal, sua participação nos debates deixa de ser obrigatória.

O PTB, que terá Mauricio Dziedricki, igualmente precisará de algum apoio de outra sigla, aumentando o espaço nos programas de propaganda gratuita, o mesmo ocorrendo com Nelson Marchezan Júnior, do PSDB.

Já o Partido Progressista pensa em adiar para o dia 4 de agosto a convenção em que decidirá a quem apoiar nas eleições para a Prefeitura. O presidente Kevin Krieger disse que uma reunião que será realizada hoje, decidirá sobre a data da convenção do partido.

Além dos seis candidatos mencionados, certamente teremos a participação de outros, a maioria representando partidos pequenos que não farão votos suficientes para mudar os rumos do primeiro turno. Caso haja um segundo turno, aí definirão a quem apoiar.

Mas é bom não esquecer que, dependendo dos apoios acertados, há um espaço vago em cada chapa para a indicação do nome do candidato a vice. Quanto maior a densidade eleitoral do apoio, maior a chance da indicação do nome para concorrer à vice-prefeito.

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