Dilma e Temer, não necessariamente nesta ordem!
Depois de uma grande movimentação daqueles que se consideram
representantes da classe artística e cultural, o presidente em exercício,
Michel Temer (PMDB), decidiu recriar o Ministério da Cultura. Atendeu aos
apelos de artistas (?) e intelectuais (?) que ocuparam não só ruas e praças
como prédios onde funcionam setores da cultura brasileira.
Temer havia criado uma secretaria que trataria da
cultura, dentro do Ministério da Educação, que voltaria a ser o que foi durante
anos, ou seja, Ministério da Educação e Cultura. A classe não concordou e Temer
cedeu.
Lamentavelmente, o que se viu depois do recuo do
presidente em exercício, é que os manifestantes tinham um propósito escondido.
O que eles querem mesmo, é gritar Fora Temer, como fizeram tantas vezes com
muitos outros ocupantes do Palácio do Planalto. Tanto é verdade, que já
surgiram notas nas redes sociais e seguiram as manifestações de astros e
estrelas do cenário artístico do Brasil. Eles apenas confirmam a intransigência
explicita e provam que, para eles, a pessoa deve ser presa por ter cachorro e
presa por não ter cachorro.
O que desejam, na realidade, é continuar mamando nas
gordas tetas do poder, transformando uma atividade que deveria ser de
entretenimento e cultura para o povo, em palanque político. Uma pena.
Enquanto isso, no Palácio da Alvorada, a afastada
presidente Dilma Rousseff (PT), ocupa o espaço da biblioteca e, entre livros
que provavelmente nunca tenha lido, reúne mais de 20 assessores e trata de sua
defesa e de tramar contra o governo instituído pela ação de impeachment.
Mas o pior de tudo é que todas as ações da presidente
afastada, incluindo não só os mais de 20 assessores, salário dela e de seus
auxiliares, avião, helicóptero, seguranças e outras mordomias, são bancadas com
o nosso dinheiro, com o que pagamos de impostos. Dilma está sendo paga por nós
para se defender de um processo em que é acusada de crime contra a Lei de
Responsabilidade e para tramar contra seu sucessor. E pretende viajar pelo
Brasil para fazer política, a mesma que levou o Brasil ao maior escândalo de
corrupção de todos os tempos, que nos colocou numa crise econômica jamais vista,
que colocou o Brasil, vergonhosamente, nos noticiários do mundo inteiro. Tudo,
literalmente tudo, pago por nós.
Já o seu partido, o PT, comandado por Lula, anuncia que
não dará tréguas ao presidente em exercício, Michel Temer. Lula pretende viajar
pelo Brasil, também, para conspirar contra o governo. Quem pagará as despesas
dele? Bem, isto é uma outra questão que, quem sabe, o juiz Sérgio Moro saberá
desvendar.
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