PF indicia 7 por rombo de US$ 95 milhões
Foto: Reprodução |
A Polícia Federal indiciou sete investigados na Operação
Positus por fraudes no período entre 2006 e 2011 na gestão de recursos do
Postalis, o fundo de pensão dos funcionários dos Correios. O indiciamento – por
crimes de gestão fraudulenta de instituição financeira, lavagem de dinheiro e
apropriação de recursos de instituição financeira – ocorreu no relatório final
do inquérito da PF enviado à Justiça Federal em março.
O documento indica que a PF descobriu uma primeira série
de operações ilícitas que comprovam fraude de US$ 16 milhões. Uma segunda
sequência de operações levou ao desvio de US$ 79 milhões.
Entre os indiciados da Operação Positus – deflagrada em
dezembro – estão o ex-presidente do fundo Alexej Predtchensky e o ex-diretor
financeiro Adilson Florencio da Costa, ambos ligados ao PMDB do senador e
ex-ministro Edison Lobão (Minas e Energia).
Fabrizio Neves, apontado como operador do esquema, está
entre os indiciados no inquérito Positus. Quando a operação foi deflagrada, em
dezembro de 2015, ele estava na Espanha. A Justiça Federal chegou a decretar
sua prisão, na época, mas ele não foi localizado. Depois, a Justiça revogou a
ordem de prisão de Fabrizio, embora ele não tenha regressado ao Brasil.
Também foi indiciada a sogra de Fabrizio. Segundo a PF,
ele a usava para gerenciar uma offshore, ocultar valores e efetuar desvio de
recursos do fundo de pensão do Postalis em prejuízo de milhares de funcionários
e aposentados dos Correios.
(Agência Estado)
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