quinta-feira, 19 de novembro de 2015

Bom Dia!

Conjuntivite!

Lá em São Gabriel, toda vez que acontecia alguma coisa que não fosse das melhores, o pessoal falava: ‘Era só o que me faltava’.

Pois ontem amanheci com o olho esquerdo completamente congestionado, quase não podendo enxergar. Consegui marcar uma consulta com o médico que fez a cirurgia nos meus olhos e ele acabou constatando que o meu problema é uma conjuntivite que já está em estado adiantado. Me receitou um colírio, daqueles bem caros (acho que não existe mais medicamento barato no Brasil) para usar no combate ao problema e outro para lubrificar meus olhos. Mas alertou que, dentro de quinze dias, terei que passar por novo processo ambulatorial, na clínica onde fiz o implante das lentes, para, digamos assim, uma limpeza geral!

Resultado: passei o dia com os olhos praticamente fechados, não consegui usar o computador e somente bem mais tarde pude dar uma olhada na TV.

Hoje estou de volta e espero atualizar meu blog e responder aos que enviaram perguntas na minha página, dentro das possibilidades. Mas já estou melhor.

Mudando de assunto, um rápido comentário sobre a entrevista do Luiz Inácio ao jornalista Roberto D’Avila, da Globo News. Eles detestam a Globo, mas não perdem qualquer oportunidade de usar a emissora para entrevistas e discursos inflamados.

Não consegui conter a risada quando ele disse que “não quero tirar o Levy, pois ele é um problema da Dilma’. Lembram que foi a presidente quem disse que, ‘contrariando a vontade do Lula, quero avisar que o Levy fica onde está’? Pois é!

Ri muito mais quando ouvi ele falar que “um ex-presidente precisa tomar muito cuidado para não dar palpite”. Mas ele não tem feito outra coisa nos últimos tempos a não ser se reunir com a presidente para tratar das coisas do governo. Na realidade, quem governa é ele. O Planalto, hoje, está ocupado por ministros indicados por ele. Homens da extrema confiança de Luiz Inácio.

O guru petista disse que não gosta de dividir com o passado nem com outros, seus problemas, mas não titubeou em afirmar que “o mesmo critério adotado comigo não é adotado com os outros” e fez questão de afirmar que “alguns dos mais destacados personagens do escândalo da Petrobras já atuavam na empresa antes do governo dele”. E continuaram lá, diga-se de passagem, até que a Operação Lava Jato decidiu acabar com a farra.

Depois de incontáveis autoelogios, recheados de metáforas, Luiz Inácio afirmou que “a crise econômica é culpa do sistema financeiro internacional” e que seu filho, Luiz Cláudio, que até agora não explicou claramente os motivos de ter recebido R$ 2,4 milhões de um lobista, “tem que provar que fez a coisa certa pois está subordinado à mesma Constituição a que estou”.

Por falar demais e tentar encontrar sempre uma explicação para suas bravatas, Luiz Inácio deve ter esquecido que, tão logo a PF esteve nas empresas de seu filho, foi reclamar para a presidente e para o ministro da Justiça.

Mas o pior de tudo, pelo menos para mim, é que deve ter um monte de gente que acreditou e aplaudiu as fanfarronadas dele.

Tenham todos um Bom Dia!

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