Ministros pressionam presidente do TCU a marcar votação
das
contas de Dilma
Ministros
do Tribunal de Contas da União (TCU) pressionam o presidente da corte, Aroldo
Cedraz, a marcar para logo a sessão para apreciar as contas do governo da
presidente Dilma Rousseff em 2014. O relator do processo, ministro Augusto
Nardes, e outros integrantes do tribunal pretendem pedir em plenário nesta
quarta-feira, 30, que Cedraz faça o agendamento para a próxima semana,
possivelmente na quarta-feira. O principal argumento é que a análise sobre a
defesa apresentada pelo governo sobre as irregularidades apontadas nas contas,
entre elas as pedaladas fiscais, está quase concluída e a demora na apreciação
cria desgaste excessivo aos ministros. O relatório da área técnica a respeito,
que vai embasar a opinião dos ministros, rejeitará a maioria dos argumentos do
governo.
Litro da gasolina sobe R$ 0,20 em Porto Alegre
Alguns consumidores já estão sentindo no bolso o aumento
nos preços dos combustíveis em Porto Alegre. Um posto nas imediações do
Aeroporto Salgado Filho, na zona Norte da Capital, cobrava R$ 3,29 pelo litro
da gasolina até ontem. Nesta quarta, o valor já subiu para R$ 3,49. O
aumento de R$ 0,20 deve ser o praticado pela maioria dos estabelecimentos. O
repasse do reajuste autorizado pela Petrobras deve ocorrer até o final desta semana.
Eduardo Cunha arquiva três pedidos de impeachment de
Dilma;
restam dez
O presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), afirmou
nesta quarta-feira (30) que na noite anterior arquivou três pedidos de abertura
de processo de impeachment da presidente Dilma Rousseff. Com esses
arquivamentos, restam outros dez pedidos protocolados na Câmara sobre os quais
Eduardo Cunha terá de tomar uma decisão, entre os quais o dos juristas Hélio
Bicudo, um dos fundadores do PT, e Miguel Reale Júnior, que recebeu apoio
de partidos da oposição. No mês passado, Cunha já tinha indeferido
outros quatro pedidos. Cunha não explicou quais
foram as motivações para os três novos arquivamentos.
Lula pede ao PT que não atrapalhe reforma ministerial
Em reunião com a executiva nacional do PT na manhã
desta quarta-feira, na sede do partido, no centro de São Paulo, o
ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva defendeu mudanças na política econômica
do governo e pediu que o PT não crie obstáculos à reforma ministerial
desencadeada pela presidente Dilma Rousseff. Lula aproveitou o encontro para
confirmar que vai a Brasília nesta quinta para um almoço com Dilma no qual
serão discutidos os detalhes finais da reforma ministerial.
Mudanças de Dilma indicam um ministério ainda pior
Se
as mudanças já combinadas pela presidente Dilma Rousseff com líderes dos
partidos aliados e os futuros subordinados não caírem por terra mais uma vez, o
governo passará a ser comandado por um ministério ainda pior e igualmente
dispendioso - na prática, o enxugamento da máquina pode nem sequer alcançar os
200 milhões de reais por ano anunciados no pacote fiscal do governo. As últimas
novidades nos bastidores de Brasília são a possível realocação do chefe da Casa
Civil, Aloizio Mercadante, na pasta da Educação, que ele já administrou no
primeiro governo de Dilma. Em seu lugar, assumiria Jaques Wagner, hoje na
Defesa. A dança das cadeiras é uma tentativa da presidente de manter
Mercadante, seu fiel escudeiro, protegido por um cargo no governo enquanto é
investigado pelo Supremo Tribunal Federal (STF) por uso de caixa dois na
campanha de 2010.
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