Foto: AFP |
O jornal New York Times (NYT), que revelou o caso, afirmou que policiais suíços compareceram a um hotel de luxo de Zurique durante a madrugada. Entre os acusados e detidos, o jornal e a rede britânica BBC mencionam o ex-presidente da Confederação Brasileira de Futebol (CBF) José Maria Marin. Segundo o NYT, além de Marin estão presos Mr. Li, Jeffrey Webb, Jack Warner, Julio Rocha, Costas Takkas, Rafael Esquivel, Eugenio Figueredo e Nicolás Leoz, ex-presidentes da Conmebol.
Ao mesmo tempo, a Promotoria da Suíça apreendeu documentos eletrônicos na sede da Fifa, em uma investigação penal por suspeitas de "lavagem de dinheiro e gestão desleal" relacionadas à escolha das sedes das Copas do Mundo de 2018 e 2022.
"Os enriquecimentos ilegítimos teriam acontecido ao menos em parte na Suíça", afirma o ministério da Justiça. A investigação teria começado em 10 de março. Segundo o jornal New York Times, as acusações se referem a casos de corrupção dos últimos 20 anos, em particular as escolhas das sedes dos Mundiais, direitos de marketing e televisão, assim como fraude e lavagem de dinheiro.
As acusações envolvem uma dezena de pessoas, segundo o jornal, mas algumas delas não estão no momento em Zurique.Entre os dirigentes atuais ou passados da Fifa acusados estão Jeffrey Webb (Ilhas Cayman), membro do comitê executivo, o uruguaio Eugenio Figueredo e Jack Warner (Trinidad e Tobago), ex-membro do comitê executivo, já envolvido em outros casos de corrupção.
O jornal americano também cita o costarriquenho Eduardo Li, o nicaraguense Julio Rocha, Rafael Esquivel, presidente da Federação Venezuelana de Futebol, e o paraguaio Nicolás Leoz.
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