terça-feira, 21 de abril de 2015

Bom Dia!

Duas coisas: E o frio? E a Dilma?

Assim como nas “batatas fritas”, não dá mais para confiar nas previsões meteorológicas. Todos lembram que na semana passada comentei, aqui neste espaço, que a previsão era da chegada de uma frente fria, durante o feriado, que faria os termômetros despencarem para até zero graus. Recomendei, inclusive, que as roupas quentes fossem retiradas do armário.

Pois bem, estamos em pleno feriado e a temperatura segue elevada. Nem a chuva de ontem foi suficiente para que os termômetros mostrassem qualquer  tendência de queda. Muito pelo contrário. Agora, quando estou escrevendo este comentário, a temperatura é de 21 graus. Lá fora, um dia lindo de sol, indicando que teremos mais calor ainda durante a tarde.

Lembrei da música que a Blitz cantava nos anos 80, e que falava mal das inconfiáveis batatas fritas e transferi para o serviço de meteorologia. Por culpa dele, minhas roupas quentes já estão prontas para o frio anunciado. Fazer o que?

E a Dilma? Pois é, sancionou, na tarde de ontem (20) o Orçamento da União. 

Fui dar uma olhada e fiquei sabendo que, enquanto os movimentos sindicalistas se organizam para pedir o veto ao projeto de terceirização , sobre o qual tenho algumas dúvidas, sem nenhum estardalhaço ou pensamento voltado para o duro controle de gastos, a presidente petista sancionou a triplicação da verba destinada aos partidos políticos. O valor, a partir da assinatura de Dilma Rousseff, passa a ser de R$ 867,5 milhões.

Mas o melhor de tudo foi a justificativa que os assessores  palacianos, e o presidente do PT, inclusive, encontraram para que o aumento fosse aprovado, sem veto. Dizem eles que é preciso evitar novos atritos com o Congresso Nacional e que o momento é crucial para a aprovação de Medidas Provisórias de interesse do governo.

Mas vejam só a que ponto chegamos. Quando a inflação aumenta, o PIB é ridículo, os impostos sobem, os juros estão altíssimos, combustíveis, energia e remédios aumentam de preço, tudo em nome da necessidade que o governo tem de fazer caixa, a presidente sanciona um aumento que triplica a verba partidária para calar a boca dos políticos e aprovar o que interessa.

Decididamente, não vivemos num país sério. Muito pelo contrário. Quando a meteorologia anuncia frio, vem o calor, e quando a presidente pede economia, aumenta as despesas. Assim é demais.

Tenham todos um Bom Dia!

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