terça-feira, 31 de março de 2015

Greve Geral

Argentina está paralisada
Foto: Agência Reuters
A greve nacional convocada por 22 sindicatos da Argentina contra a presidente Cristina Kirchner conseguiu paralisar totalmente o transporte no país. Na capital, não funcionam o metrô, ônibus, trens nem transporte aéreo. Os aeroportos de Ezeiza e Jorge Newbery estão desérticos e o mesmo panorama se vive nas estações do metrô portenho e de trens.

Além de trabalhadores do ramo de transportes, também aderiram à paralisação, convocada para exigir modificações no sistema de cobrança do Imposto de Renda, os bancos, hospitais (funcionam somente os serviços de plantão) e servidores públicos. O chefe de gabinete, Aníbal Fernández, criticou a greve e afirmou que "se houvesse transporte 95% dos argentinos teriam ido trabalhar".

— Esta é uma greve política — declarou o ministro.

Movimentos de esquerda aproveitaram a greve para bloquear as principais vias de acesso a Buenos Aires e avenidas no interior do país, dificultando a circulação de trabalhadores que tentam chegar a seus lugares de trabalho de carro. Os sindicatos também estão protestando pela inflação, que no ano passado chegou a quase 40% e é a segunda taxa mais alta do continente, superada apenas pela Venezuela.

A presidente Cristina Kirchner deverá participar de um ato político na província de Buenos Aires, onde espera-se que faça alguma declaração sobre a quarta greve nacional que enfrenta desde que chegou ao poder, em dezembro de 2007.

Em Buenos Aires, muitas ruas estão desertas. Pouquíssimos táxis estão circulando e muitos comerciantes optaram por fechar suas portas.

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