Marta Suplicy abriu o jogo
Seria extremamente fácil e óbvio começar a segunda-feira
falando do calor quase insuportável que atravessou o final de semana e se mantém
ameaçador quando começamos uma nova etapa. Sem o privilégio do ar condicionado,
a situação é insustentável.
Mas por falar em calor, foi muito quente a entrevista da
Marta Suplicy, senadora do PT ao jornal Estado de São Paulo. Entre outras
coisas, falou que Dilma não escuta ninguém e revelou que Lula queria ser
candidato em 2014, o que não ocorreu, segundo ela, para “evitar uma disputa em
que os dois sairiam perdendo”.
A ex-ministra da Cultura também comentou o quadro desenhado
para a eleição de 2018. Para ela, Lula enfrentará o atual Chefe da Casa Civil,
Aloizio Mercadante, a quem chamou de “inimigo” e que “mente quando diz que não
será candidato”. Marta Suplicy também afirmou que o presidente do partido, Ruy
Falcão, “traiu o projeto do PT”.
Depois de se declarar decepcionada com o PT, a senadora
disse que se sente alijada, cerceada e “estarrecida com o partido que ajudei a
criar”.
Quem quiser saber mais, acesse o portal do Estadão. A
entrevista foi publicada na edição de domingo.
Enquanto isso, O Tribunal de Contas da União está alertando
para as chamadas sociedades de propósito específico, que podem criar
descontrole na contabilidade das estatais. O TCU baseia seu alerta no fato de
que a Petrobras criou uma rede de empresas para executar obras de grande porte,
fugindo de uma fiscalização mais rigorosa dos órgãos de controle.
A nota, quase imperceptível entre o noticiário do final de
semana, dá uma ideia exata da zorra em que transformaram a Petrobras para
garantir, e dissimular, a corrupção na estatal. Breve teremos alguém alegando
que nos governos passados, antes do PT, também era assim.
Tenham todos um Bom Dia!
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