Copom deve aumentar a Selic
Na última reunião do
Comitê de Política Monetária (Copom) deste ano, que começa amanhã (2) e termina na quarta-feira, o Banco Central
deve elevar a taxa básica de juros mais uma vez, apesar da fraca atividade
econômica do país. No mercado financeiro, as apostas estão divididas entre
altas de 0,25 ponto percentual e de 0,50 ponto. O consenso é de que, como a
inflação se mantém persistente, o BC vai continuar o aperto monetário e
aumentar a Selic, hoje em 11,25% ao ano.
Pesquisa realizada com 49 economistas mostra que a maioria, 29 especialistas, prevê que o BC subirá o juro em 0,25 ponto percentual, para 11,50% ao ano. Outros 20 analistas apostam que a autoridade monetária optará por uma alta mais agressiva, de 0,50 ponto percentual, como parte dos esforços da nova equipe econômica para recuperar a confiança do mercado.
Pesquisa realizada com 49 economistas mostra que a maioria, 29 especialistas, prevê que o BC subirá o juro em 0,25 ponto percentual, para 11,50% ao ano. Outros 20 analistas apostam que a autoridade monetária optará por uma alta mais agressiva, de 0,50 ponto percentual, como parte dos esforços da nova equipe econômica para recuperar a confiança do mercado.
O cenário da economia brasileira é bastante
delicado. O Produto Interno Bruto (PIB) está praticamente estagnado, com um
crescimento pífio de 0,1% no terceiro
trimestre do ano, depois de dois períodos em queda que configuraram uma
recessão técnica. Mesmo com a fraca atividade econômica, a carestia não deu
tréguas e o Banco Central corre o risco de descumprir a meta de inflação pela
primeira vez em uma década. O objetivo central, de 4,5% ao ano, nunca foi
alcançado no governo de Dilma Rousseff, que, agora, pode até não conseguir
fechar o ano abaixo do limite permitido, de 6,5%. Até outubro, o índice acumula
variação anual de 6,59%.
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