quarta-feira, 13 de agosto de 2014

LUTO

A morte de Eduardo Campos


Eduardo Campos morreu aos 49 anos de idade. Ele começou na política ainda estudante de economia da Universidade Federal de Pernambuco. Trabalhou na campanha do avô, Miguel Arraes (PSB) a governador e foi chefe de gabinete de seu governo. Arraes morreu no mesmo 13 de agosto há nove anos.
Em 1990, Eduardo Campos elegeu-se deputado estadual e, quatro anos depois, deputado federal. Governou Pernambuco e sua gestão foi a mais bem avaliada do país. Como candidato, vinha pregando a modernização do estado, a implementação de escolas de tempo integral, a concessão de passe livre para estudantes, o controle da inflação, dentre outras propostas”

Avô de Campos também morreu no dia 13 de agosto

O candidato do PSB à Presidência da República, Eduardo Campos, morreu no mesmo dia que o seu avô e padrinho político, o também ex-governador de Pernambuco Miguel Arraes (1916-2005).
Político com inclinações à esquerda mas com boas relações com a oligarquia pernambucana, Arraes morreu aos 88 anos no final da manhã do dia 13 de agosto de 2005, num hospital do Recife, após dias internado. A causa de sua morte foi uma reincidente infecção generalizada.
Eduardo Campos, 49, morreu no final da manhã desta quarta-feira (13) num acidente aéreo em Santos, no litoral de São Paulo. O jato em que o candidato estava caiu num condomínio residencial.
Miguel Arraes, avô do político, foi eleito três vezes governador de Pernambuco. A primeira vitória, em 1963, terminou de forma abrupta e amarga no ano seguinte, quando foi preso e deposto pelos militares após o golpe de Estado de abril de 1964. Exilou-se na Argélia, onde viveria até 1979, quando retornou ao país após a promulgação da Lei da Anistia. Ele reelegeu-se novamente ao governo e foi também deputado federal.
Principal herdeiro político de Miguel Arras, o neto Eduardo Campos trilhou caminho semelhante. Foi deputado estadual e federal e elegeu-se governador de Pernambuco em 2006, sendo reeleito em 2010.
Na atual campanha, Eduardo Campos buscava pela primeira vez chegar ao Palácio do Planalto, posto que seu avô nunca disputou.

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