Coordenador diz que só
em 2016
Deputado Cândido Vaccarezza (PT-SP) |
Depois da primeira reunião do grupo que vai apresentar
uma proposta de reforma política à Câmara do Deputados, o
coordenador do comitê, Cândido Vaccarezza (PT-SP), descartou, nesta terça-feira
(17), a possibilidade de uma reforma que valha já para as eleições de 2014,
como quer o PT.
"Este grupo não aprovará nenhuma
medida para 2014, não vou fazer demagogia. Se saíssemos com uma PEC [Proposta
de Emenda à Constituição] com 100% de sucesso em 22 de agosto, ela teria que ir
para a Comissão de Constituição e Justiça, depois ir para uma comissão especial
passar por várias sessões, ir para o plenário da Câmara, do Senado, voltar para
a Câmara", disse.
Para o deputado, seria "humanamente impossível"
concluir a votação com a sanção até o dia 4 de outubro, o que faria a lei ter
validade nas eleições de 2014 -- a Constituição exige que mudanças eleitorais
sejam feitas no mínimo um ano antes do pleito.
Segundo ele, as mudanças só devem ser
completamente implementadas em 2018. "Algumas questões poderemos testar em
2016 para se aperfeiçoar para 2018. Vamos aprovar a reforma política mais
profunda que vai valer para 2016 e 2018", afirmou.
Vaccareza não citou quais seriam as
mudanças que teriam de esperar mais para entrar em vigor. "Aí eu estaria
colocando o carro à frente do bois para definir o que vai ser. Convocamos uma
reunião para o dia 22 de agosto para debatermos o que valerá para 2016 e o que
para 2018."
Uma nova reunião foi convocada para o
dia 8 de agosto.
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