sexta-feira, 14 de junho de 2013

Vai começar a revitalização do Cais Mauá
Foto: Ivo Gonçalves
A revitalização do Cais Mauá começará pelo restauro dos armazéns tombados pelo patrimônio histórico municipal. Na segunda-feira, 17, às 14h30, o prefeito José Fortunati e o governador Tarso Genro farão a entrega das licenças para as obras à empresa Porto Cais Mauá do Brasil SA, responsável pelo empreendimento. O ato será realizado no Pórtico Central do Cais Mauá (av. Mauá, 1050).
A autorização emitida pelos órgãos técnicos da prefeitura permite o início imediato das obras de restauração dos nove armazéns tombados pelo patrimônio histórico municipal, que devem durar nove meses. O pórtico e os armazéns A e B estão em fase final de aprovação pelo patrimônio histórico federal, que responde pelo tombamento das estruturas.
A Porto Cais Mauá entregou o projeto de restauro à prefeitura em abril. Conforme o prefeito, a equipe técnica do município dialogou permanentemente com a empresa para vencer os ajustes necessários a fim de começar efetivamente as obras. “Respeitando a complexidade e as exigências legais que envolvem o empreendimento, trabalhamos com a máxima celeridade na tramitação para devolvermos à população o contato com o Guaíba em um espaço altamente qualificado, que contribuirá para o desenvolvimento do Centro Histórico”, enfatiza Fortunati.

O restauro dos armazéns ocorrerá enquanto a empresa conclui os estudos de impacto ambiental e de tráfego para as novas construções previstas no projeto de revitalização do Cais Mauá. O secretário de Desenvolvimento e Assuntos Especiais (Gades), Edemar Tutikian, que coordena os trabalhos em âmbito municipal, esclarece que os estudos são necessários para que a prefeitura dê prosseguimento ao Estudo de Viabilidade Urbanística (EVU), que determinará diretrizes para a conclusão dos projetos executivos.

Um comentário:

  1. A área do cais esta sujeita á inundações e portanto o PDDUA não permite o parcelamento da mesma (parcelamento é a divisão em unidades autônomas), também o Código Ambiental do Estado do Rio Grande do Sul não permite o parcelamento do solo neste tipo de área.
    Fora isto o assunto é uma grande negociata, caso para a Polícia Federal, pois alugaram a área de mais de 118.000 m2 por apenas 200 mil mensais, quando na realidade valeria no mínimo uns 9 milhões por mês, pois só com o aluguel para terceiros de cada um dos 12 armazéns os aproveitadores obterão no mínimo 1,2 milhões por mês.

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