Emprego com carteira assinada tem
o menor resultado em 10 anos
A
geração de empregos em abril foi 48,43% menor do que em maio do ano passado,
pela série sem ajuste. Na série com ajuste, houve queda de 63,20% em relação a
maio de 2012. No acumulado do ano, houve criação líquida de empregos formais de
533.737 vagas, sem ajuste, e de 669.279, com ajuste.
O
resultado, destaca o MTE, mantém a trajetória de expansão, mas revela uma perda
de dinamismo quando comparado com os resultados do mesmo mês dos anos
anteriores.
Segundo
o governo, o comportamento pode ser justificado, em parte, em função de um
possível deslocamento da demanda por trabalhadores para os próximos meses, em
razão do cenário internacional, associado a redução da expectativa dos agentes
econômicos.
De
acordo com o Caged, as demissões em maio, de 1.755.094, também foram as maiores
para o período. Enquanto que as admissões em maio, de 1.827.122, representam o
segundo melhor resultado para o mês.
Construção recua. A construção civil foi o único dos oito setores pesquisados que
registrou queda na geração de empregos no mês de maio. Segundo os dados do
Caged, houve demissão líquida de 1.877 trabalhadores. O governo atribui o
resultado "em parte, ao encerramento das obras ligadas à Copa" e
destaca concentração no estado de Pernambuco, onde houve foram fechados 4.395
postos.
No
comércio, houve estabilidade, com a criação de 36 postos de trabalho. Na
agricultura, foram criados 33.825 empregos. No setor de serviços, surgiram
21.154 empregos. Os postos de trabalho na indústria de transformação aumentaram
15.754 no mês.
Os
empregos na administração pública também cresceram: 2.850 postos a mais. Para a
área extrativa mineral, foram criados 192 vagas. No setor de Serviços
Indústrias de Utilidades Públicas, houve criação de 94 postos no mês de maio.
(Agência Estado)
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