sexta-feira, 14 de junho de 2013

Bom Dia!
Comecei, ontem, a fazer uma reflexão sobre os programas que o governo chama de sociais e que, para muitos, é assistencialismo, ou populismo, como alguns preferem. 
Comecei falando no Bolsa Família e hoje fico com o Minha Casa Minha Vida e a nova medida governamental que libera R$ 17 bilhões para que os participantes do Minha Casa possam comprar móveis e eletrodomésticos com empréstimos até R$ 5 mil para pagar em 48 meses, com juros bem abaixo dos de mercado.
O sonho da casa própria é algo que ocupa a mente da maioria dos brasileiros durante toda a vida. Os que podem, compram logo a sua casa e moram nela pelo resto da existência. Uma grande parte da população tem que se conformar em viver de aluguel. Outros, lamentavelmente, passam quase toda a vida sem um teto.
Isso justificaria, sem qualquer dúvida, o programa do governo para proporcionar aos menos favorecidos a possibilidade de uma moradia digna. Se bem que, em alguns casos, nem tão digna assim é a moradia ofertada. Muitas tiveram que ser demolidas, pois são de péssima qualidade.
Admitindo que o governo faz bem em proporcionar a moradia para os mais pobres, sou obrigado, ao mesmo tempo, a discordar da oferta de crédito para compra de móveis e eletrodomésticos. Ao oferecer este financiamento, com juros mais baixos e prazo mais longo, o governo cria uma parcela diferenciada da maioria no Brasil. É aí que, na minha opinião, entra o assistencialismo, ou populismo. Quem já está fazendo um sacrifício para pagar a prestação da casa, terá condições de arcar com mais uma parcela para pagar o novo empréstimo? Ou será que o governo não admite a possibilidade de que a grande maioria ficará inadimplente em breve? Assim, de que adiantaria proporcionar casa e móveis se a pessoa não tiver condições de pagar?  Não estou generalizando, mas sou obrigado a admitir que muitos compram sem condições de honrar o compromisso.
Mas, como isso só deve acontecer em um ou dois anos, até lá as eleições já aconteceram e os frutos terão sido colhidos. Lamentavelmente.
Sobre os protestos pacíficos (?) de ontem contra o aumento da passagem, comento durante o dia. Mas adianto que estou apavorado.

Desejo, sinceramente, que fiquem com Deus e tenham todos um Bom Dia!

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