quarta-feira, 10 de abril de 2013



Inflação oficial vem subindo desde julho

Rio de Janeiro – A inflação oficial, medida pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), acumulada em 12 meses, vem subindo desde julho do ano passado. Em março, o índice acumulado chegou a 6,59% e ultrapassou o teto da meta de inflação do governo, que é6,5%.
A última vez que o IPCA havia superado a meta do governo foi em novembro de 2011, quando a taxa registrou variação de 6,64%.
Com uma inflação acumulada de 13,48% em 12 meses, os alimentos respondem por metade da inflação. Entre os alimentos com maiores altas de preços no período estão a farinha de mandioca (151,39%) e o tomate (122,13%).

Inflação acima da meta comprova descaso do governo
A maior relevância do anúncio sobre o estouro da meta de inflação em março (em taxa anualizada) encerra, de uma vez por todas, a discussão sobre a leniência do governo em relação ao avanço dos preços. Os números - e apenas eles - confirmam tal descaso. O que disse a presidente Dilma Rousseff sobre a orientação do governo em relação à inflação, há algumas semanas, em Durban, na África do Sul, comprovou-se - ainda que ela tenha desmentido rapidamente o fato, para tentar conter o stress do mercado. Dilma havia afirmado que não era preciso sacrificar o crescimento econômico para combater a inflação. Diante da concretude de um IPCA acumulado em 6,59 em 12 meses, seria bom que o governo parasse com movimentos hipócritas e jogo de palavras. O fato é que, ao longo dos dois anos de governo Dilma, a retórica econômica ditada pela própria presidente serviu para combater os inimigos errados - e deixou sair ilesa a inflação.

Coreia do Norte ameaça destruir o Japão
Em editorial publicado hoje (10) no jornal do Partido dos Trabalhadores da Coreia do Norte, Rodong Sinmun, o governo norte-coreano ameaça transformar o Japão em um "campo de batalha", indicando a realização de  ataques às principais cidades -  Tóquio, Osaka e Quioto -, se houver eventuais ações por parte das autoridades japonesas.
No texto, o governo norte-coreano menciona a expressão "destruição" do Japão, caso as autoridades japonesas atuem “politicamente” contra a Coreia do Norte. "O Japão está perto do nosso território, portanto não poderá fugir aos nossos ataques", diz o editorial, que cita cinco cidades, nas quais vivem 127 milhões de japoneses. "Todo o território do arquipélago japonês se transformará em um campo de batalha".

CCJ do Senado pode aprovar voto distrital para vereador
A Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) do Senado tentará votar, nesta quarta-feira, um projeto que pode racionalizar as eleições municipais no país: o texto estabelece o voto distrital para vereador nas cidades que têm mais de 200.000 eleitores. Pela proposta, cada município seria dividido em distritos eleitorais de tamanho semelhante - um para cada vaga na Câmara Municipal. Dessa forma, um partido poderia lançar apenas um candidato por distrito. E somente o mais votado de cada região seria eleito. É uma proposta de bom-senso porque torna mais baratas as campanhas eleitorais e, ao mesmo tempo, aproxima os representados de seus representantes.
A proposta é de autoria do senador Aloysio Nunes Ferreira (PSDB-SP). Assim como a maioria de seus colegas de partido, o tucano defende o voto distrital também para as eleições de deputado estadual e federal.


FIFA teme blecaute nas comunicações durante Copa das Confederações
Os estádios da Copa das Confederações podem estar na reta final das construções, mas é provável que os torcedores não consigam acessar a rede 4G do local. O País ainda não tem uma oferta consistente da conexão da quarta geração e ainda enfrenta problemas de infra-estrutura no 3G. A Fifa está preocupada com um possível “black-out”.
Com mais de 4 mil jornalistas credenciados para a Copa das Confederações e estádios lotados, há a expectativa de uma enorme demanda por capacidade de rede, especialmente com as presenças no torneio da atual campeã mundial e da Europa, Espanha, e da tetracampeã mundial Itália, além da própria seleção brasileira.
Relatório do Tribunal de Contas da União (TCU) apontou, em fevereiro, que a Anatel “enfrentará dificuldades em implementar tempestivamente a parte que lhe cabe do compromisso assumido pelo Brasil de apresentar uma moderna estrutura de telecomunicações”, diante da complexidade das contratações necessárias para a execução dos projetos previstos.

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