quarta-feira, 17 de outubro de 2012
Mensalão
Capítulo 7 - 1
O presidente, ministro Ayres Britto, declara aberta a
sessão desta quarta-feira
Mendes diz que fará
"brevíssimas manifestações" ainda sobre os crimes examinados na
última sessão: evasão de divisas e lavagem de dinheiro.
"Foi reconhecido pelo Plenário que os valores
realizados para o pagamento (a Duda e a Zilmar) vieram das empresas de Marcos
Valério", diz. "O dinheiro, a princípio não era lícito nem limpo. O
que em princípio é lícito é o seu crédito junto ao PT", afirma o ministro.
"É equívoco dizer que a denúncia pegou
como crime antecedente (da lavagem) a organização criminosa. Não, o
(antecedente foi) a participação em crimes por uma organização criminosa",
esclarece. "O argumento da defesa de que o crime antecedente se verificou
em momento posterior não se confirma na prova dos autos", diz Gilmar
Mendes. "A prova dos autos demonstra que os depósitos na conta da offshore
aconteceram ao longo de 9 meses", afirma.
"Quero reajustar meu voto para condenar
Duda Mendonça e Zilmar Fernandes pelo crime de evasão de divisas", diz.
Gilmar
Mendes é o primeiro ministro que muda seu voto no julgamento do mensalão. Na
segunda-feira, ele havia votado pela absolvição de Duda e Zilmar por evasão.
Joaquim Barbosa pede a palavra. Ele também
diz que mudará seu voto. "É absolutamente verdadeiro o que acaba de dizer
o ministro Gilmar Mendes".
Celso de Mello, que acompanhou na íntegra o
voto do ministro relator, diz que mantém sua posição, absolvendo ambos os réus
por evasão de divisas.
Ayres Brito pergunta se Luiz Fux também
mudará seu voto. Ele responde: "Não. no meu modo de ver, o MP denuncia
exclusivamente pela manutenção (da conta)".
O ministro Marco Aurélio insiste na circular
do Banco Central que não exigia que os depósitos fossem comunicados durante o
ano, apenas no fim dele.
Barbosa se manifesta: "O que interessa é
o fato de ele ter mantido. E uma soma expressiva. O fato de o BC ter
estabelecido essa baliza não é relevante. O que é relevante é a violação da
norma" "Ele deixou milhões, não foram US$ 100 mil. E quanto a isso
não há dúvida", diz o relator.
Rosa Weber também se manifesta: "Eu
queria que constasse que votei pela absolvição de Duda e Zilmar pelo crime de
evasão de divisas com base na atipicidade de conduta".
O presidente, ministro Ayres Britto, declara aberta a
sessão desta quarta-feira
Mendes diz que fará
"brevíssimas manifestações" ainda sobre os crimes examinados na
última sessão: evasão de divisas e lavagem de dinheiro.
"Foi reconhecido pelo Plenário que os valores
realizados para o pagamento (a Duda e a Zilmar) vieram das empresas de Marcos
Valério", diz. "O dinheiro, a princípio não era lícito nem limpo. O
que em princípio é lícito é o seu crédito junto ao PT", afirma o ministro.
"É equívoco dizer que a denúncia pegou
como crime antecedente (da lavagem) a organização criminosa. Não, o
(antecedente foi) a participação em crimes por uma organização criminosa",
esclarece. "O argumento da defesa de que o crime antecedente se verificou
em momento posterior não se confirma na prova dos autos", diz Gilmar
Mendes. "A prova dos autos demonstra que os depósitos na conta da offshore
aconteceram ao longo de 9 meses", afirma.
"Quero reajustar meu voto para condenar
Duda Mendonça e Zilmar Fernandes pelo crime de evasão de divisas", diz.
Gilmar
Mendes é o primeiro ministro que muda seu voto no julgamento do mensalão. Na
segunda-feira, ele havia votado pela absolvição de Duda e Zilmar por evasão.
Joaquim Barbosa pede a palavra. Ele também
diz que mudará seu voto. "É absolutamente verdadeiro o que acaba de dizer
o ministro Gilmar Mendes".
Celso de Mello, que acompanhou na íntegra o
voto do ministro relator, diz que mantém sua posição, absolvendo ambos os réus
por evasão de divisas.
Ayres Brito pergunta se Luiz Fux também
mudará seu voto. Ele responde: "Não. no meu modo de ver, o MP denuncia
exclusivamente pela manutenção (da conta)".
O ministro Marco Aurélio insiste na circular
do Banco Central que não exigia que os depósitos fossem comunicados durante o
ano, apenas no fim dele.
Barbosa se manifesta: "O que interessa é
o fato de ele ter mantido. E uma soma expressiva. O fato de o BC ter
estabelecido essa baliza não é relevante. O que é relevante é a violação da
norma" "Ele deixou milhões, não foram US$ 100 mil. E quanto a isso
não há dúvida", diz o relator.
Rosa Weber também se manifesta: "Eu
queria que constasse que votei pela absolvição de Duda e Zilmar pelo crime de
evasão de divisas com base na atipicidade de conduta".
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