quinta-feira, 16 de agosto de 2012


Viaduto Otávio Rocha será reformado
Empresa fará projeto de restauração e recuperação estrutural do viaduto
A Secretaria Municipal de Obras e Viação (Smov) contratou nesta quarta-feira, 15, projeto de restauração e recuperação estrutural do viaduto Otávio Rocha. A Engeplus-Engenharia e Consultoria, empresa que irá executar o projeto, deverá contemplar sistema de impermeabilização, restauração, instalações elétricas, hidrossanitárias, telefônicas, sistema de gás e refrigeração, prevenção contra incêndio, sistema de segurança, acessibilidade, iluminação pública, paisagismo, mobiliário urbano e sinalização indicativa, comercial e turística. A secretaria realizará vistoria detalhada em toda a estrutura do viaduto para levantamento dos problemas existentes e apresentação das soluções.
A empresa terá prazo de oito meses, a contar da data da ordem de início do serviço, para concluir e apresentar o projeto. O valor do contrato é de R$ 398.187,16. As intervenções deverão atender aos princípios previstos nas diretrizes e orientações técnicas utilizadas como referência pela comunidade especializada em trabalhos de restauração, pois o viaduto Otávio Rocha é tombado pela Prefeitura de Porto Alegre.
Foto: Ricardo Stricher/ PMPA


Dilma deixa Palácio do Planalto pelos fundos
Servidores federais e representantes de aposentados protestaram e fazem vigília em frente ao Palácio do Planalto, nesta quarta-feira, em Brasília.
Oito representantes de aposentados do INSS de 27 Estados foram recebidos, no Palácio do Planalto, por José Lopes Feijó, assessor especial do ministro-chefe da Secretaria Geral, Gilberto Carvalho, depois de passarem mais de duas horas protestando em frente ao Planalto e fechando o trânsito no local, ao lado de inúmeras categorias de grevistas . Os aposentados do INSS querem 7,38% e o fim do fator previdenciário. A imensa manifestação que tomou conta do local e deve permanecer durante toda a noite desta quarta, obrigou a presidenta Dilma Rousseff a deixar o Palácio do Planalto pelos fundos.
Assim que os manifestantes tomaram a Praça dos Três Poderes e avançaram em direção ao Planalto, a segurança, que estava reforçada pela Polícia Militar, foi engrossada pelo Batalhão de Choque, que chegou com escudos, armas em punho, cachorros, provocando reação nos manifestantes, que carregavam faixas "Fora Dilma" e "queremos reajuste".
O Batalhão de choque tomou conta do pé da rampa, enquanto manifestantes gritavam: "Abaixo a repressão, polícia é pra ladrão" . Quando o chefe da segurança do Planalto, general Amaro, viu o pelotão de choque na rampa entrou em contato com a PM para exigir que eles saíssem do local.
Os aposentados entraram no Palácio com os rostos pintados de verde e amarelo, símbolo dos estudantes na era Collor. O presidente da Confederação Brasileira dos Aposentados e Pensionistas, Warley Gonzalez, que esteve com Feijó, disse que "na era Collor existia cara pintada nas ruas. Agora, é cara enrugada nas ruas". Eles prometeram passar a noite na Praça dos Três Poderes e acender 1.500 velas e fazer até um baile para aguentar o frio da noite e a vigília no local.
"O clima não está para festa, mas é o única maneira de enfrentar a noite", disse ele, ao afirmar que "os aposentados e pensionistas são os únicos que estão sendo roubados porque pagaram a vida inteira sobre sete ou oito salários mínimos e estão ganhando sobre quase um salário". E completou: "não vamos parar enquanto não derem o que queremos ou algum reajuste".(Agência Brasil).

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