A Petrobras acredita na
melhora da oferta de etanol entre 2013 e 2014 como forma de aliviar as
importações de gasolina e manter o perfil das refinarias como projetado no
plano de negócios, disse a presidente da estatal nesta
terça-feira. "A indústria de etanol é uma indústria vigorosa. Tenho
certeza que o etanol volta... É uma situação que será resolvida para o bem da
indústria sucroalcooleira e da de hidrocarbonetos", afirmou Maria das
Graças Foster a jornalistas durante a Conferência Internacional de Energia, em
São Paulo.
Graça Foster, como ela
prefere ser chamada, explicou que a Petrobras definiu suas metas para 2020
considerando a existência e o crescimento da indústria de etanol no
Brasil. É importante para a companhia manter o perfil de refino definido
cerca de 3 a 4 anos atrás, que é um perfil principalmente para o diesel, GLP
(gás liquefeito de petróleo) e QAV (querosene para aviação), produtos
importados pelo Brasil, disse a presidente da estatal.
"Então, este é um
perfil (de refino) que precisa ser mantido, e eu entendo que será porque o
etanol certamente vai voltar, para o bem das indústrias dos (combustíveis)
renováveis e da de hidrocarbonetos", reforçou Graça Foster. "Eu
sou meio rígida em relação a mudar o escopo das refinarias. A forma mais rápida
de mexer nisso sem mexer nas refinarias é a volta do etanol, é preciso que o
etanol volte", disse Graça Foster. Ela acrescentou que o plano de negócios
2012-16 não prevê a incorporação de novas unidades de produção com vocação para
gasolina.
Anatel não descarta suspensão em de operadoras
O presidente da Anatel, João Rezende, afirmou que a agência está
decidida a garantir a melhoria do serviço de telefonia móvel e que vai fazer o
acompanhamento trimestral das operadoras. "A Anatel vai fazer um pente
fino nesses compromissos. Não descartamos novas suspensões das vendas, caso os
indicadores não melhorem", informou. Segundo Rezende, as empresas serão
cobradas a cumprir o plano de investimentos apresentado à agência para que a
proibição da venda de chips fosse suspensa. As empresas prometeram investir R$
20 bilhões no próximo triênio. "Desse total elas precisarão antecipar pelo
menos R$ 4 bilhões", ressaltou.
Remédio mais barato para idosos
A Comissão de Assuntos Econômicos (CAE) do Senado aprovou nesta
terça (7) o projeto do senador Marcelo Crivella (PRB-RJ), então ministro da
Pesca e da Aquicultura, que permite as farmácias e drogarias venderem remédio a
preço de custo aos aposentados pelo Regime Geral da Previdência Social (RGPS).
O Ministério da Saúde publicará uma lista de medicamentos que poderão ser
vendidos nessas condições, conforme a proposta. O benefício será restrito aos
aposentados com doenças crônicas, que façam uso contínuo desses medicamentos e
que tenham sido atendidos pelo Sistema Único de Saúde (SUS). O projeto ainda
será votado terminativamente pela Comissão de Assuntos Sociais (CAS).
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