João Paulo Cunha (PT-SP) admitiu, em depoimento, ter recebido
uma caneta Mont Blanc de Marcos Valério, suposto operador do esquema de compra
de votos parlamentares, diz o relator. O deputado alegou que a caneta teria
sido presente por conta de seu aniversário, em junho de 2003. Ele afirmou, no
entanto, ter doado ao programa Fome Zero.
Para o ministro, Marcos
Valério se aproximou de parlamentares do PT para ter acesso a licitações e
contratos públicos e isso está provado nos autos. “Mais adiante, veremos que Marcos Valério admite que estava fazendo a
corte a pessoas graduadas no partido para conseguir contratos com o governo
federal”.
Ao concluir a leitura da
primeira parte de seu relatório, Joaquim Barbosa afiram: “Estão caracterizados, a meu ver, os crimes de corrupção ativa de Marcos
Valério, Cristiano Paz e Ramon Hollerbach e a corrupção passiva atribuída a
João Paulo Cunha"
Ayres Britto faz um
intervalo de 30 minutos.
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