sexta-feira, 29 de junho de 2012

Viva o Centro a Pé passeia pela história do Moinhos de Vento
A caminhada orientada deste sábado, 30, vai passear pela história e arquitetura do bairro Moinhos de Vento, visitando a Hidráulica, edifícios com características arquitetônicas da década de 40, conjuntos de mansões e palacetes preservados, além de praças e túneis verdes, que dão identidade ao bairro. A saída da caminhada será na Demétrio Ribeiro em frente à Praça Daltro Filho, no encontro das ruas Coronel Genuíno e Marechal Floriano, às 10h, onde um ônibus da Carris levará os participantes até a Praça Júlio de Castilhos, local em que se inicia o roteiro a pé, com duração aproximada de duas horas.
Os interessados devem fazer sua inscrição pelo e-mail vivaocentroape@gmail.com, e aguardar confirmação. Para participar é necessário doar alimentos não perecíveis, que serão encaminhados a instituições do município. Outra opção é a doação de ração para cães e gatos, que será destinada aos animais, por meio da Secretaria Especial dos Direitos Animais (Seda). Existem caixas para o recolhimento no ponto de saída das caminhadas.
Roteiro - O roteiro a pé inicia-se na Praça Júlio de Castilhos, considerada a porta de entrada do bairro Moinhos de Vento, apesar de, oficialmente, não fazer parte do bairro, como informa o orientador da caminhada, o arquiteto Silvio Belmonte de Abreu Filho.“Vamos mostrar os edifícios e equipamentos urbanos que caracterizam o bairro, como os prédios do Hospital Fêmina, da Sociedade Germânia, do Jardim Cristófolli, seguindo pela avenida 24 de Outubro, antiga Estrada dos Moinhos de Vento”, explica Belmonte.
Um dos pontos altos do passeio será a Hidráulica do Moinhos de Vento (Dmae), primeira grande hidráulica da cidade, datada do início do século passado. “Faremos uma visitação interna, mostrando o belo jardim feito ao estilo francês, o edifício em estilo clássico de apelo alemão, de 1928, e os tanques de filtragem, que trouxeram um grande melhoramento para os moradores do bairro, à época, pois foram os primeiros a receber água filtrada”, conta o arquiteto.
O roteiro segue pelas ruas Barão de Santo Ângelo e Fernando Gomes, com suas mansões e palacetes remanescentes, com ênfase em dois deles que estão localizados na esquina das ruas Santo Inácio com Luciana de Abreu, das famílias Barth e Farias. Na Dinarte Ribeiro, a ênfase serão os conjuntos de casas e os túneis verdes, que também podem ser visitados na Fernando Gomes e Luciana de Abreu, agora protegidos por lei.
O passeio termina na Praça Maurício Cardoso, onde antigamente era o Arraial de São Manoel. A praça foi implantada no ano de 1878 com o loteamento do Arraial de São Manoel. Chamava-se então Praça São Manoel, na qual foi lançada, em 24 de fevereiro daquele ano, a pedra fundamental de uma capela homônima. Essa capela chegou a ser sede de um curato (1912), mas este foi transferido em 1917 para a Igreja São Pedro, na avenida Cristóvão Colombo. O logradouro teve seu nome alterado para o atual, numa homenagem a Joaquim Maurício Cardoso em 1938.Ocupando uma área de 6.420 m², a praça contém um espelho d'água, parque infantil, monumentos pérgulas, bancos e vasos ornamentais em estilo marajoara.
Foto: Renato Rossi/Divulgação PMPA

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