segunda-feira, 11 de junho de 2012

É hoje: PP com Fortunati ou com Manuela?
Acontece hoje a decisão do Diretório Municipal do PP se apoia a candidatura de José Fortunati (PDT) ou Manuela D’Avila (PC do B).
Um levantamento publicado em ZH na última sexta feira, apontava uma vantagem para Fortunati. Entre os membros do Diretório, 44 disseram que votariam no atual prefeito enquanto 20 disseram que votariam na deputada comunista.  Diante do levantamento, a senadora Ana Amélia lemos (PP), principal aliada de Manuela, montou um verdadeiro esquema de guerra para o fim de semana, buscando apoio entre seus companheiros de partido em favor de Manuela.
Certos de que a mobilização da senadora não adiantará de nada, já que o voto é secreto, aliados de Fortunati criticaram a ação de Ana Amélia.
-Quem sabe o que é melhor para Porto Alegre é o diretório metropolitano, que apoia Fortunati. Acho lamentável que tudo isso esteja acontecendo.
A declaração é do vereador João Dib (PP), para quem a decisão já está tomada.
O diretório municipal do Partido Progressista  é composto por 101 integrantes que estarão reunidos a partir das 19 horas na Câmara Municipal. Dos 101 membros, seis terão direito a dois votos por exercerem mandatos eletivos. O voto é secreto, não há quorum mínimo exigido e a vitória se dará por maioria simples.
Além da repercussão política, o apoio do PP tem um ingrediente importante: o tempo de rádio e TV.
Para Fortunati, o apoio dos progressistas representará o reforço da unidade da base atual além de aumentar o tempo de rádio e TV que já é o maior, além de enfraquecer sua principal adversária.
Caso o apoio do PP seja para Manuela, ela espera atrair eleitores considerados mais conservadores, que rejeitam o comunismo, além de aumentar seu tempo de rádio e TV.
O tempo de rádio e TV do Partido Progressista é estimado em 1 minuto e 50 segundos.



UFRGS e UFCSPA em greve a partir de hoje
Servidores da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS) e da Universidade Federal de Ciências da Saúde de Porto Alegre (UFCSPA), além do Instituto Federal (IF) paralisam atividades a partir de hoje (11), reivindicando piso de três salários mínimos.
Representantes dos servidores, afirmam que a greve afetará os laboratórios, bibliotecas e as áreas de tecnologia da informação. Por serem terceirizados, os serviços de restaurantes das universidades, não deve ser afetado.
A UFRGS tem cerca de dois mil e seiscentos servidores e a UFSCPA mais de duzentos. Eles pretendem distribuir uma carta aos alunos e professores, explicando suas reivindicações.
Enquanto isso, a greve dos professores federais já atinge 49 universidades em todo o Brasil. No RS, os professores das universidades de Rio Grande, Santa Maria e UNIPAMPA, estão em greve. Para esta terça feira está marcada uma reunião com o Ministro da Educação.



CPI: Governadores vão depor nesta semana
Será uma semana movimentada na CPI do Cachoeira. Os governadores de Goiás, Marconi Perillo (PSDB) e Agnelo Queiroz (PT) do Distrito Federal, devem depor amanhã (12) e quarta-feira (13).
A convocação dos governadores ocorreu graças a um racha na base aliada, que negociou a rejeição do pedido de depoimento de Sérgio Cabral (PMDB/RJ). Aliado do PT, o PMDN articulou os 16 votos para a convocação de Agnelo Queiroz com o apoio do PP, PR, PSC, PSB e PDT, além da oposição. Foram 12 votos contra. O depoimento de Marconi Perillo foi aprovado por unanimidade.
Para a Polícia Federal (PF), o governador Perillo recebeu R$ 1,4 milhão de Carlinhos Cachoeira pela venda de uma casa, além de nomear funcionários a pedido do bicheiro. Segundo a PF, Agnelo também teve assessores corrompidos pelo grupo de Cachoeira. Os governadores negam as irregularidades apontadas pela PF.



Médicos devem paralisar atividades amanhã
Para protestar contra a Medida Provisória (MP) que trata do salário e jornada do trabalho de profissionais da saúde, médicos servidores públicos federais devem paralisar atividades nesta terça feira (12)..
Pela MP, os profissionais que atualmente trabalham em jornada de 20 horas semanais, tenham que cumprir 40 horas e receber o mesmo valor, ou seja, uma redução de 50% na remuneração. Para Federação Nacional dos Médicos (Fenam),  a medida é considerada “um enorme retrocesso, num país já tão castigado pela carência do SUS e pela desvalorização dos profissionais da medicina”.    
Para Cid Carvalhaes, presidente da Fenam, “as entidades médicas compreendem que a MP traz a determinados setores do funcionalismo avanços importantes, que devem ser mantidos e até ampliados”. O problema, segundo Carvalhaes é que os artigos 42 e 47 da MP, “prejudicam os atuais e futuros servidores médicos, dobrando jornadas sem acréscimo de vencimentos”.

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