Governo vai lançar “Pró-Sol” para
incentivar
investimento em energia solar
O governo estuda lançar um
programa de incentivo à energia solar chamado "Pró-Sol”. O nome propositalmente remete ao pré-sal dos
governos petistas. O "Pró-Sol" deve ser uma resposta do governo
Bolsonaro as cobranças internacionais relacionas a questão ambiental. A
iniciativa ganhou impulso após o Fórum Econômico Mundial, em Davos. Empresas
que podem investir em energia solar também devem participar das discussões
sobre o programa.
Aplicativo mostra
devedores da União
O governo lança esta
semana um aplicativo para que os cidadãos possam consultar, pelo celular, as
dívidas de empresas e pessoas físicas com a União. Será possível fotografar uma
nota fiscal e descobrir se o estabelecimento deixou de pagar tributos,
contribuições previdenciárias ou o FGTS de funcionários, e até localizar os
devedores mais próximos por meio do GPS. O aplicativo Dívida Aberta está
disponível para celulares com sistemas Android e iOS e reúne as informações de
pessoas físicas e jurídicas inscritas na Dívida Ativa da União (DAU) e que não
tomaram nenhuma providência para tentar regularizar a situação. São 5,5 milhões
de devedores nessas condições, com débitos que somam R$ 1,9 trilhão, segundo a
Procuradoria-Geral da Fazenda Nacional (PGFN). Pessoas físicas com dívidas
inscritas junto à PGFN terão seus endereços preservados, assim como o CPF.
Dilma cobra Bolsonaro
sobre situação
de Minas Gerais e Secom responde
A ex-presidente Dilma
Rousseff usou o Twitter para cobrar o presidente Jair Bolsonaro sobre seu
"silêncio" com relação a crise causada pela chuva em Minas Gerais,
nesta quinta (30). Em três tuítes, Dilma cobrou Bolsonaro: "Não seria hora
de sair da frente do celular, fazer alguma coisa e dizer porque cortou ao menor
nível em 11 anos a verba para prevenir desastres?". A Secretária Especial
de Comunicação da Presidência da República (Secom) respondeu as postagens da
ex-presidente enumerando as ações do governo, como a assinatura da Medida
Provisória "que abre crédito de R$ 892 milhões para atender a população
dos estados de MG, ES e RJ". As fortes chuvas em Minas Gerais provocaram
55 mortes, até quarta (29).
Fiocruz recebe material
genético
para aprimorar testagem do coronavírus
A Fundação Oswaldo Cruz
recebeu fragmentos do material genético do novo coronavírus que serão
utilizados para aprimorar os protocolos de testagens realizados no Brasil. As
amostras vieram de Berlim, trazidas pela Organização Pan Americana de Saúde
(OPAS), que representa a Organização Mundial da Saúde no continente. O material
será utilizado como "controle positivo", uma forma de comprovar que o
exames realizados têm capacidade de detectar o vírus. Como laboratório de
referência, a Fiocruz recebe amostras de todas as suspeitas identificadas no
país para garantir a qualidade dos testes. A fundação vinha realizando
principalmente testes diferenciais, em que se descartava o coronavírus a partir
da identificação de outras viroses já conhecidas. Com a chegada dos fragmentos,
será possível realizar testes específicos para o coronavírus, o que deve
acelerar o diagnóstico e dar mais precisão ao processo. As informações são da
Agência Brasil. O país ainda não tem casos confirmados de coronavírus e, até
esta quinta-feira, havia nove suspeitas em investigação de acordo com o
Ministério da Saúde.
Anunciada liberação do
saldo do FGTS
para afetados pela chuva no sudeste
Após sobrevoar áreas
atingidas pelas fortes chuvas que castigam o sudeste do país nesta quinta-feira
(30), o presidente Jair Bolsonaro afirmou que a Caixa Econômica Federal fará a
liberação do FGTS para os moradores de Espírito Santo, Rio de Janeiro e Minas
Gerais que foram atingidos. A declaração está em um vídeo divulgado pelo
presidente nas redes sociais, gravado durante a passagem dele por Belo
Horizonte durante a tarde. A medida será tomada em paralelo com o anúncio de R$
892 milhões para estados e municípios, destinados aos esforços de reconstrução.
Brexit começa e Reino Unido
busca
negócios com EUA
Um dia antes de o Reino Unido
deixar a União Europeia (UE), o primeiro-ministro britânico,
Boris Johnson, recebeu nesta quinta-feira, 30, o secretário de Estado dos
EUA, Mike Pompeo, que enfatizou os “enormes benefícios” para os dois países do
acordo comercial pós-Brexit que eles estão prestes a negociar.
Três anos e meio após a
decisão britânica de deixar a União Europeia, o Reino Unido
experimenta uma situação econômica paradoxal: os investimentos caíram e o
crescimento é lento, mas o desemprego está em um mínimo histórico. A
aproximação com os EUA é uma aposta de Johnson para compensar as perdas do
Brexit.
É difícil saber quanto a
saída da União
Europeia custou ao Reino Unido até agora, mas é certo que o
crescimento da economia tem patinado: de 1,8%, em 2017, para 1,4%, em 2018, de
acordo com o Escritório de Estatísticas Nacionais (NSO).
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