UE estende por um ano embargo
de armas contra Venezuela
Ministros de Relações
Exteriores da União Europeia (UE) decidiram em uma reunião nesta segunda-feira
(11) prolongar até 14 de novembro de 2020 um embargo de armas contra a
Venezuela e a proibição de vendas de equipamentos que poderiam ser usados
contra manifestantes. Eles também estenderam um congelamento de ativos e as
proibições de viagens para 25 funcionários do governo venezuelano.
A UE diz que está mirando
o regime de Nicolás Maduro devido a "persistentes ações que minam a
democracia, o Estado de direito e o respeito aos direitos humanos". Os
ministros dizem que as sanções "são flexíveis e reversíveis" e não
têm como alvo venezuelanos comuns. Os Estados Unidos, a União Europeia e muitos
outros governos reconhecem o líder opositor Juan Guaidó como presidente
interino da Venezuela e alegam que a reeleição de Maduro no ano passado não foi
legítima.
Presidente do Tribunal
Superior
Eleitoral da Bolívia é
presa
A presidente do Tribunal
Superior Eleitoral da Bolívia, Maria Eugenia Choque Quispe, foi presa na
noite deste domingo (10), em mais um capítulo da crise institucional que levou
à renúncia do presidente Evo Morales. O vice-presidente do TSE boliviano, Antonio
Costas, também foi detido.
Mais cedo, Maria Eugenia
Choque havia deixado o cargo, após a Organização dos Estados Americanos (OEA)
afirmar que houve irregularidades na eleição presidencial da Bolívia do dia 20
de outubro, quando Evo Morales foi eleito em primeiro turno, e recomendar que
uma nova votação fosse feita. Evo chegou a convocar novas eleições, mas
renunciou em seguida ao perder o apoio das Forças Armadas.
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