Segunda instância da Lava
Jato bloqueia
R$ 17 milhões de ex-deputado Vaccareza (PT)
Por decisão do Tribunal
Regional Federal da 4ª Região (TRF4), o ex-deputado federal e líder do PT na
Câmara Cândido Elpídio de Souza Vaccarezza teve R$ 17,8 milhões bloqueados em
bens e em valores, como forma de garantia para pagamentos que o réu venha a
sofrer da Lava Jato. O sequestro de bens e valores foi realizado em janeiro
pelo Ministério Público Federal (MPF), em pedido à 13ª Vara Federal de
Curitiba. O pedido foi parcialmente aceito, e a defesa de Vaccareza recorreu ao
TRF4.
Em 2018, o ex-juiz federal
Sergio Moro aceitou denúncia contra o ex-deputado e outras nove pessoas por
corrupção, lavagem de dinheiro e formação de quadrilha. Vaccarezza foi acusado
pelo MPF de receber mais de US$ 518,5 mil em vantagens indevidas para que a
empresa Sargeant Marine ganhasse uma licitação de fornecimento de asfalto à
Petrobras. Os pagamentos teriam sido feitos em contas no exterior controladas
pelo doleiro Paulo Sérgio Vaz de Arruda, e repassadas em espécie a Vaccarezza.
Em dezembro, a juíza federal Gabriela Hardt expediu mandato de prisão contra
Vaccareza, que já havia sido preso em 2017, mas deixou a cadeia sem pagar R$
1,5 milhão de fiança.
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