Augusto Aras sabatinado na
CCJ
“Não há alinhamento no
sentido de submissão a nenhum dos poderes”
Primeiro indicado ao cargo
de Procurador-Geral da República (PGR) que não estava na lista tríplice do
Ministério Público, Augusto Aras garantiu independência em sua atuação, caso seu
nome seja confirmado para a função. O subprocurador da República, indicado por
Jair Bolsonaro para o cargo, ganhou pontos e garantiu a indicação após uma
aproximação com o presidente. “Não há alinhamento no sentido de submissão a
nenhum dos poderes, mas há, evidentemente, o respeito que deve reger as
relações entre os poderes e suas instituições”, declarou durante a sabatina.
Aras frisou que o
Ministério Público possui garantias instituições que garantem não só a
independência funcional de seus integrantes, mas também autonomia
administrativa e financeira. Ele ainda frisou que o MP defende a separação dos
poderes e harmonia entre as instituições, para que não haja criação de
conflitos. “Não faltará independência a esse modesto indicado, porque as garantias
constitucionais nos asseguram o respeito a todas opiniões e tolerância no
ambiente democrático”, disse.
Aras defende a Lava Jato e
critica ativismo judiciário
Augusto Aras começou sua
sabatina na CCJ do Senado nesta quarta-feira (25) respondendo a questões
enviadas por cidadãos. Ele defendeu a operação Lava Jato e criticou o ativismo
judiciário, principalmente em questões que envolvem também o campo moral.
Sobre a Lava Jato, Aras
classificou a operação como uma experiência nova, resultado de outras ações que
não foram tão bem sucedidas, como a Satiagraha. “Esse conjunto de experiência
gerou um novo modelo, que é passível de correções, e espero que possamos fazer
juntos, porque é fundamental que aprimoremos o enfrentamento à
macrocriminalidade. É nossa intenção levar toda experiência da Lava Jato para
estados e municípios, sempre com respeito à Constituição Federal e às leis do
país”, declarou.
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