Foto: Agência Globo/Reprodução |
A Polícia Federal abriu
37 inquéritos para investigar a suspeita de locaute (greve de
empresas) nas paralisações de caminhoneiros. A informação é do ministro da
Segurança, Raul Jungmann. Segundo ele, as investigações ocorrem em 25 estados.
No locaute, os patrões agem em razão dos próprios interesses e não das reivindicações dos trabalhadores e se recusam a ceder aos empregados os instrumentos para que eles desenvolvam seu trabalho, impedindo-os de exercer a atividade.
No locaute, os patrões agem em razão dos próprios interesses e não das reivindicações dos trabalhadores e se recusam a ceder aos empregados os instrumentos para que eles desenvolvam seu trabalho, impedindo-os de exercer a atividade.
— Chegamos aos 37
inquéritos abertos pela PF, em 25 estados. Os responsáveis estão sendo
convocados para prestar depoimento. Vamos exercer no limite fielmente como pena
para o delito do locaute — disse Jungmann.
Segundo o ministro, 50%
das estradas do país já foram liberadas. Ele afirmou, ainda, que já houve
mandados de prisão contra empresários por conta de locaute no movimento dos
caminhoneiros. Ele não disse, no entanto, se as prisões já ocorreram e nem
quantos mandados foram expedidos. Pela manhã, o governo disse que houve pedidos
de prisão feitos pela PF.
— Temos mandatos de
prisão. Não sabe se já ocorreram — disse. — O país não será refém deste
egoísmo. Quero dizer que temos comprovado que esta paralisação teve desde o seu
início a promoção e o apoio criminoso de proprietários de empresas
transportadoras e distribuidoras. Podem ter certeza: irão pagar por isso. A
Polícia Federal está expedindo a convocação de todos — acrescentou.
Jungmann disse ainda que,
na noite deste sábado, o Brasil ainda tinha 566 pontos de interdições de
rodovias, sendo que praticamente todas elas eram interdições parciais. Ainda
segundo ele, 524 outras interdições já foram liberadas até agora.
A Polícia Rodoviária
Federal (PRF) expediu 400 autos de infração, totalizando R$ 2,3 milhões.
Agência Globo
Nenhum comentário:
Postar um comentário