Representantes de
caminhoneiros autônomos afirmaram que aprovam as medidas anunciadas
pelo presidente Temer em pronunciamento na noite de domingo. Entre
as medidas está a redução de R$ 0,46 no preço do litro do diesel por 60 dias e
a isenção de pagamento de pedágio para eixos suspensos de caminhões vazios. A
redução de R$ 0,46 no preço do diesel custará ao governo R$ 10 bilhões.
As três medidas
provisórias para atender às demandas dos caminhoneiros saíram em
edição extra do Diário Oficial da União no fim da noite de domingo.
—
Saiu no 'Diário Oficial', a nossa recomendação é que aceitem [as propostas e
liberem as estradas] — afirmou Carlos Alberto Litti Dahmer, presidente do
Sindicato dos Transportadores Autônomos de Carga (Sinditac) de Ijuí (RS).
O presidente da Associação
Brasileira dos Caminhoneiros (Abcam), José da Fonseca Lopes, disse que as
medidas anunciadas pelo presidente Michel Temer para acabar com a paralisação
atendem às reivindicações da categoria. Ele pediu para os motoristas deixarem
os acampamentos e voltarem ao trabalho.
—
Foi o melhor para o caminhoneiro. Peço aos motoristas que levantem acampamento
e sigam a vida — disse Fonseca, em entrevista na porta do Palácio do Planalto.
— O caminhoneiro sabe que chegou o momento (de levantar acampamento). Agora,
ele (caminhoneiro) tem que fazer a sua parte.
O
presidente da Confederação Nacional dos Transportadores Autônomos (CNTA),
Diumar Bueno, afirmou na noite deste domingo que os três pontos anunciados pelo
governo federal atendem às reivindicações feitas pela categoria. Durante
coletiva de imprensa em Curitiba, onde fica a sede da CNTA, ele disse, porém,
que não pode garantir que a paralisação vai terminar:
—
O governo, basicamente, contempla propostas da categoria, que confiou à CNTA
seu canal de comunicação com o governo — disse Bueno. — (O fim das
mobilizações) vai depender da base. Foi a categoria de forma independente que
estabeleceu o movimento e tem a competência de avaliar as propostas do governo
e entender se é hora de desmobilização ou não.
Bueno
disse que os caminhoneiros estão sendo avisados por meio da "logística de
comunicação da categoria", como grupos de whatsapp. Segundo ele, o governo
enviou as propostas para a CNTA por volta das 20h e se comprometeu a
apresentá-las publicamente durante a noite.
O presidente do Sindicato
dos Transportadores Autônomos de Carga (Sinditac) de Ijuí (RS), Carlos Alberto
Litti Dahmer, disse que após a publicação das medidas no 'Diário Oficial' a
recomendação dada aos caminhoneiros é que aceitem as propostas e liberem as
estradas.
Publicado no portal do
Jornal O Globo em 28/05/2018
Nenhum comentário:
Postar um comentário