Na mesma decisão, o ministro deu 60 dias para a Polícia
Federal concluir as investigações. O prazo poderá ser estendido se houver novo
pedido de prorrogação.
Procurado, o Palácio do Planalto informou que não irá
comentar.
O inquérito, aberto em março do ano passado com base na
delação de executivos da Odebrecht, busca indícios de pagamento de propina pela
empreiteira na Secretaria de Aviação Civil, que já foi comandada por Padilha e
Moreira Franco entre 2013 e 2015.
Nesta semana, a procuradora-geral da República, Raquel
Dodge, pediu a
inclusão de Temer na investigação a partir do relato do
ex-diretor da Odebrecht Cláudio Melo Filho.
Em depoimento, ele disse que Temer participou de jantar,
ocorrido em maio de 2014, no qual teria
sido discutida a divisão de valores destinados ao PMDB.
Ao narrar a suposta destinação da propina, Dodge citou a
afirmação do ex-diretor da Odebrecht que afirmou que "Eliseu Padilha seria
encarregado de entabular tratativas com agentes privados e decentralizar as arrecadações
financeiras da Odebrecht; que ele teria deixado claro que falava em nome do
vice-presidente [à época, Michel Temer] e que utilizaria o peso político dele
para obter êxito em suas solicitações".
Agência Globo
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