Temer: ‘Desordem é a pior das guerras’
Foto: NBR/Reprodução |
O presidente Michel Temer (MDB) assinou no
início da tarde desta sexta-feira o decreto de intervenção federal na segurança
pública do estado do Rio de Janeiro. Ao lado do governador fluminense, Luiz Fernando Pezão (MDB), e do
presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), que também
assinaram a ordem, Temer declarou que “a desordem é a pior das guerras”, que o
crime organizado é uma “metástase que se espalha pelo país” e confirmou que a
intervenção, que impede a votação da reforma da Previdência, será
interrompida se houver “condições” para que as mudanças nas aposentadorias
sejam votadas na Câmara.
“O crime organizado quase tomou conta do estado do Rio de
Janeiro, é uma metástase que se espalha pelo país e ameaça a tranquilidade do
nosso povo, por isso acabamos de decretar, nesse momento, a intervenção federal
na área da segurança pública no Rio de Janeiro. Os senhores sabem que eu tomo
essa medida extrema porque as circunstâncias assim exigem”, afirmou o
presidente.
Michel Temer ressaltou que a decisão da intervenção foi
“construída em diálogo” com Pezão e confirmou que o interventor nomeado que
comandará as forças de segurança no Rio será o general Walter Souza Braga Neto,
comandante do Comando Militar do Leste, sediado no Centro da capital
fluminense.
“A intervenção, registro a todos, foi construída em
dialogo com o governador Luiz Fernando Pezão e eu comunico que nomei o
interventor, o comandante militar do leste, general Walter Souza Braga Neto,
que terá poderes para restaurar a tranquilidade do povo. As policias e as
forças armadas estarão nas ruas nas avenidas, nas comunidades e, unidas,
combaterão, enfrentarão e vencerão naturalmente aqueles que sequestram do povo
as nossas cidades”
Com VEJA/Conteúdo
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