segunda-feira, 19 de fevereiro de 2018

➤BOM DIA!

Estamos de volta!

Acabaram-se as férias, terminou o horário de verão, o carnaval já era pelo menos para alguns, e a segunda-feira, que já começa extremamente quente, nos traz de volta à realidade. Estamos recomeçando.

Durante o período em que fiquei mais devagar do que o normal, aproveitei para colocar algumas coisas em dia, pelo menos na cabeça, raciocinando sobre o momento que vivemos no Brasil. Fora, é claro, o cotidiano que não nos permite grandes mudanças.

Já nem vou falar na Reforma da Previdência já que este foi assunto permanente em todos os noticiários e rodas de conversas. Muitas opiniões contra, algumas a favor, mas a grande maioria sem um embasamento sério, sem coloração partidária, sem emoção e, principalmente, sem conhecimento profundo do que realmente está por ser reformado.
Muita gente é contra por ser contra, afinal, não se pode dar qualquer tipo de vantagem ao adversário. Se a reforma for ruim, culpa de quem governa, se for boa, nada de ser aprovada.

Vou tentar falar um pouco, sem emitir uma opinião que tenho, mas que certamente provocaria mal entendidos de todos os lados, ou de alguns lados claramente identificados. Mas vamos lá.

Durante não sei quanto tempo, o Brasil inteiro ficou apavorado com o que vem acontecendo no Rio de Janeiro em termos de violência urbana. Favelas, agora chamadas de comunidades, tomadas por bandidos, comandadas por facções criminosas, dominadas por policiais corruptos, com incontáveis números de mortos, transformaram nossa cidade então maravilhosa, em reduto de assassinatos, trombadinhas, criminosos, roubos, balas perdidas e de tudo que significa insegurança absoluta.

Tudo sob olhares complacentes de políticos tão ou mais corruptos do que quem faz parte diretamente do crime. São verdadeiros marginais comandando ou fazendo vistas grossas, por absoluta incompetência ou proveito próprio, para a total insegurança que tomou conta de um Estado literalmente roubado por um grupo de companheiros.

Durante não sei quantos meses, todos comentaram, todos escreveram, todos falaram sobre a necessidade de se fazer alguma coisa para acabar com a criminalidade no Rio. Todos queriam uma solução, um fim para a onda de crimes. Alguma coisa precisava ser feita, mas ninguém fez!

Pois bem, o presidente Michel Temer, golpista para muitos, incompetente para vários, decidiu decretar uma intervenção na (in) Segurança do Rio. O Exército tomará conta e ficará lá durante o tempo que for necessário para tentarlimpar um pouco da sujeira que se instalou na maioria dos setores cariocas.

Pois bastou ser anunciado o decreto para que muitos, principalmente os que nunca fizeram nada para terminar com o crime, saltarem, gritarem, se posicionarem contra. Até o dia de anuncio do decreto de intervenção, os que hoje se dizem contra, que criticam o governo, jamais ofereceram qualquer sugestão de como acabar com a violência.

Apareceu até uma “especialista em segurança”, que nunca falou para sugerir alguma solução, que nunca disse que tal providência seria necessária para acabar com a criminalidade, criticando violentamente a intervenção que, repito, não sei se é boa ou ruim, mas sei que é uma providência que surge em meio ao verdadeiro oásis de ideias para solucionar a barbárie em que se transformou o Rio de Janeiro.

Alegações de que o decreto tem finalidades políticas, perdem força quando se sabe que somente uma ação governamental diante da inércia e impossibilidade da sociedade, pode ser aplicada num caso gravíssimo como o do Rio. Os efeitos da ação política serão julgados logo ali adiante. Ou não.

Será que, caso o governo federal não decretasse a intervenção, alguém estaria gritando teses, defendendo o indefensável, criticando providências sem nenhuma participação ou ideia de participação que ajudasse a acabar com a violência no Rio? Não falo dos que tem posição firmada faz muito tempo, mas sim dos aproveitadores que tentam ganhar dividendos, principalmente políticos, criticando uma providência que nem sabem se dará certo ou não.

Parecem torcedores de times de futebol, que, depois de uma derrota, se voltam contra o treinador e elucubram diversas formações táticas. São os entendidos que não entendem nada, mas que exaltam os atletas e o técnico em caso de vitória. Se bem que, no caso da violência no Rio, se der certo, não sei se aparecerá alguém para admitir o acerto da decisão do governo.

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