quarta-feira, 27 de dezembro de 2017

➤DESTAQUES


Quarta-feira deve ter temporais no RS
A formação de novas áreas de instabilidade na Argentina e no Paraguai, voltam a provocar temporais no Rio Grande do Sul nesta quarta-feira (27). Cidades do Extremo Norte, como Frederico Westphalen e Iraí, podem registrar trovoadas, chuva forte, rajadas de vento  acima dos 50 km/h, além de eventual queda de granizo. Nos demais municípios gaúchos, o tempo fica firme com predomínio de poucas nuvens. 
A temperatura segue alta no interior do Estado. Apesar da previsão para o RS ser de mínima de 13°C em Canela, na Serra, a máxima deve chegar a 36°C em Uruguaiana, na Fronteira Oeste. Os termômetros de Porto Alegre variam de 19°C a 31°C. Na quinta-feira (28), a chuva deve ficar concentrada no oeste do Estado.
A tendência é de que, na sexta-feira (29), o tempo fique firme apenas na metade sul, onde a temperatura continua elevada. Nas demais áreas, ocorrem precipitações fracas. 

Retirada de moradores de rua deve começar pelo Viaduto Otávio Rocha
Foto: Agência RBS/Reprodução
Dois meses depois de estarem no centro da discussão que culminou com a saída da secretária de Desenvolvimento Social Maria de Fátima Paludo do governo Nelson Marchezan, pessoas em situação de rua seguem vivendo, em condições precárias, sob o Viaduto Otávio Rocha, um dos pontos mais emblemáticos do centro de Porto Alegre.
O projeto da ex-secretária para o espaço foi rejeitado pelo prefeito, que convocou para esta quarta-feira (27) uma reunião sobre o tema com a Fundação de Assistência Social e Cidadania (Fasc) e a Procuradoria-Geral do Município (PGM) — a ideia é fazer um planejamento para desocupação de espaços públicos voltado à cidade inteira, começando pelo viaduto. A ideia é colocá-lo em prática já em janeiro.
— Tem uma situação no Viaduto Otávio Rocha que implica não só o direito daqueles que são extremamente vulneráveis, mas também um direito violado que é o de trânsito dos demais. As barracas começaram a tomar conta da calçada e, de alguma maneira, inviabilizar o trânsito de outras pessoas que moram e que têm seus comércios na região — afirma a pedagoga da Fasc Patrícia Mônaco, acrescentando que o poder público precisa ter cuidado com o destino das pessoas que vivem ali.

Cármen Lúcia nega habeas a Maluf

A presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), ministra Cármen Lúcia, nesta terça-feira (26), julgou incabíveis dois habeas corpus que foram pedidos em nome do deputado federal Paulo Maluf.
Um dos pedidos foi feito por um advogado da família de Maluf, Eduardo Galil, e o outro, por um advogado que não é conhecido pela defesa do deputado. Ao pedirem uma liminar para libertar Maluf, ambos alegaram que não seria possível a condenação pelo crime de lavagem de dinheiro porque já teria havido prescrição (esgotamento do prazo da justiça para a punição).
Cármen Lúcia fundamentou as decisões afirmando que não é admissível habeas corpus contra decisão do próprio Supremo Tribunal Federal, de acordo com a própria jurisprudência da corte. Assim, os pedidos teriam “inviabilidade jurídica”.
Além disso, quanto à alegação de prescrição do crime, Cármen Lúcia afirmou que o argumento não procede, pois os prazos processuais teriam transcorrido normalmente, conforme decidido pela Primeira Turma do STF.
A defesa de Maluf, em si, está aguardando uma decisão da Vara de Execuções Penais do Distrito Federal sobre o pedido que fez para que o deputado possa cumprir a pena em casa, devido à má condição de saúde. O juiz responsável pelo caso ainda aguarda manifestações para tomar a decisão.

Empresa investigada na Lava Jato ganha contrato de R$ 30 mi com a Prefeitura do Rio
Em 18 de dezembro, o Supremo Tribunal Federal (STF) decidiu libertar o empresário Marco Antônio de Luca, investigado pela Lava Jato no Rio. Acusado de corrupção e organização criminosa, de Luca é suspeito de pagar propina ao ex-governador Sérgio Cabral para ser favorecido no fornecimento de merenda para escolas e "quentinhas" para presídios do estado.
No mesmo dia, a Masan Serviços Especializados que, de acordo com procuradores da República, foi beneficiada pelo pagamento de propinas, disputava e ganhava um pregão na Prefeitura do Rio para prestar serviço a creches municipais e aos chamado Espaço de Desenvolvimento Infantil (EDI). Pelos dois lotes da concorrência, a Masan receberá algo em torno de R$ 29,2 milhões pelo serviço.
A Secretaria Municipal de Educação do Rio diz que a "empresa não se encontra suspeita de participar, podendo atuar em qualquer certame".
Já a Masan informou, em nota, "que não está impedida de participar de nenhum processo licitatório para órgãos públicos. Quem está sob investigação é um de seus ex-sócios, Marco Antônio de Luca, e não a empresa".
Os investigadores descobriram que as empresas ligadas à família de Luca lucraram R$ 8 bilhões em contratos nos governos estaduais do RJ a partir de 2007, quando Sérgio Cabral assumiu o governo. Ainda segundo o MP, os contratos foram mantidos durante o governo de Luiz Fernando Pezão.

Menos da metade dos brasileiros pretende votar em deputados
Menos da metade (47,3%) dos eleitores pretende votar para o cargo de deputado federal no ano que vem. Quatro em cada dez já disseram que vão anular o voto e 41,7% admite anular o voto para a Câmara, enquanto 11% não soube opinar.
A pesquisa foi feita pelo Instituto Paraná.

Nenhum comentário:

Postar um comentário