CCJ da ALERJ decide pela soltura dos deputados
Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) da Assembleia
Legislativa do Rio de Janeiro (Alerj) aprovou nesta sexta-feira (17) o parecer
pela soltura dos deputados Jorge Picciani, Edson Albertassi e Paulo Melo, todos
do PMDB. O trio teve a prisão
decretada pela Tribunal Regonal Federal da 2ª Região (TRF-2) na quinta (16).
O resultado final da sessão da CCJ, que foi realizada a
portas fechadas, foi de 4 votos pela libertação dos parlamentares - Gustavo
Tutuca (PMDB), Milton Rangel (DEM), Rosenverg Reis (PMDB) e o presidente,
Chiquinho da Mangueira (Podemos) - contra dois pela manutenção da prisão: Luiz
Paulo (PSDB) e Carlos Minc (sem partido). Rafael Picciani (PMDB), filho de
Jorge Picciani, se absteve.
A sessão começou às 13h18, mas a maioria dos sete
titulares da comissão decidiu deliberar a portas fechadas, sem a presença da
imprensa. Votaram pela sessão reservada os mesmos quatro deputados que
decidiram revogar as prisões.
Pela reunião a portas abertas votaram Luiz Paulo, Carlos
Minc e Rafael Picciani - o voto deste último surpreendeu Chiquinho:
"Aberta?", questionou, para ver Rafael confirmar sua posição.
"É, aberta".
O parecer da CCJ segue, apenas como recomendação, para o
plenário da Alerj, onde deve ser votado ainda nesta tarde. Albertassi e Paulo
Melo, que eram membros titulares da CCJ, foram substituídos por Gustavo Tutuca
e Rosenverg Reis, respectivamente. Os substitutos também são do PMDB.
Levantamento feito com cerca de 90% dos 70 deputados da
Casa mostra
que apenas 10 declararam voto pela manutenção da prisão.
Agência Globo
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