Autoridades americanas anunciaram punições a pessoas ligadas ao Conselho Nacional Eleitoral, ao Exército e a Guarda Nacional e a estatal PDVSA, que terão seus ativos em instituições americanas congelados e serão proibidos de entrar no país
Os EUA anunciaram nesta quarta-feira, 26, a imposição de sanções contra 13 atuais e ex-integrantes do governo da Venezuela, acusados de envolvimento na repressão a protestos, em corrupção e no enfraquecimento de instituições democráticas.
Washington prometeu adotar medidas semelhantes contra os que decidirem participar da Assembleia Constituinte convocada por Nicolás Maduro. Caso a votação de domingo seja mantida, o governo americano deverá ainda impor sanções contra setores da economia venezuelana.
Os afetados pela decisão terão congelados os seus ativos nos Estados Unidos e serão proibidos de entrar no país. Americanos serão impedidos de realizar qualquer transação com os integrantes da lista. O objetivo é pressionar Caracas a cancelar a votação para escolha dos integrantes da Constituinte. Marcada para domingo, a iniciativa será boicotada pela oposição.
"O dia 30 de julho é uma linha que, se for cruzada, pode representar o fim da democracia na Venezuela", disse um dos integrantes da administração Donald Trump no anúncio das medidas, feito em conferência telefônica com jornalistas. É praxe que seus nomes não sejam divulgados.
Os funcionários não especificaram quais sanções setoriais poderão ser aplicadas, mas disseram que estão em estudo restrições às exportações de petróleo venezuelana. "Tudo está sobre a mesa", declarou um dos participantes da conversa.
Agência Estado
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