'Não se aboleta nem bichos do jeito que eu tenho visto',
diz Cármen Lúcia sobre presídios
Em palestra na Escola de Magistratura do Estado do Rio de
Janeiro (Emerj), a presidente do Supremo Tribunal Federal, ministra Cármen Lúcia,
afirmou que a situação do sistema penitenciário brasileiro é de "uma
gravidade desoladora".
"São 650 mil pessoas sem liberdade, mas também sem
identificação clara. Não se aboleta nem bichos do jeito que eu tenho
visto", afirmou Cármen Lúcia.
Durante o pronunciamento, manifestantes protestaram
contra o impeachment da ex-presidente Dilma Rousseff, erguendo cartazes que
pediam a anulação do julgamento. Os manifestantes foram expulsos após o fim da
palestra. Alguns começaram a gritar palavras de ordem para que o STF anulasse o
julgamento do impeachment. Alguns espectadores vaiaram o protesto, mas Cârmen
Lúcia não se abalou.
MPF suspeita de lavagem de dinheiro e pede sequestro de
imóveis de filhas de Palocci
O ministério Público Federal (MPF) pediu o sequestro de
dois imóveis ligados a duas filhas do ex-ministro Antonio Palocci sob suspeita
de que as aquisições podem ser fruto do crime de lavagem de dinheiro. Os
procuradores apontam que Palocci fez doações que somam quase R$ 3 milhões para
uma filha, e quase R$ 1,5 milhão para a outra, e que, com esses recursos, elas
teriam comprado os imóveis. O pedido foi feito pelo procurador regional da
República Januário Paludo no dia 16 de junho e até a manhã desta segunda-feira
(19) não tinha sido analisado pelo juiz Sérgio Moro. Conforme Paludo, como
Palocci é investigado em duas ações penais da Lava Jato, é preciso bloquear os
bens para eventuais reparações.
"Dessa forma, Antonio Palocci, valendo-se dos
recursos ilícitos que transitaram por suas contas bancárias, adquiriu bens
imóveis de elevado valor em benefício de Carolina Palocci e Marina Watanabe, o
que pode, em tese, caracterizar o delito previsto no art. 1º da Lei
9.613/98", disse o procurador.
Jovem que ostentava na web e que recebia Bolsa Família é
presa pela 2ª vez
A manicure Lúbia Camilla Pinheiro Gorgete, de 26 anos,
acusada de fazer parte de uma quadrilha de roubo a bancos em Mato Grosso,
voltou a ser presa preventivamente. A prisão foi decretada pela juíza Selma
Arruda, da 7ª Vara Criminal de Cuiabá, no dia 8 de junho. A ré havia conseguido
em maio prisão domiciliar por ter duas filhas menores de idade, mas foi constatado
pela Justiça que ela não tem a guarda de uma das meninas e que a outra não mora
com a mãe. O advogado Rafael Moreira, que defende a manicure, disse que ela é
inocente e que vai recorrer da prisão no Tribunal de Justiça de Mato Grosso. Lúbia,
que recebia
o benefício do Bolsa Família, foi presa no dia 4
de maio, durante a operação Luxus, da Polícia Civil, que investigou
assaltantes de bancos que ostentavam com fotos nas redes sociais as viagens e
outros gastos com o dinheiro dos roubos. Na
semana passada, a Justiça aceitou denúncia contra os 15 membros da quadrilha.
A jovem teria um relacionamento amoroso com um dos principais integrantes do
grupo.
Correios anunciam fim do serviço e-Sedex a partir desta
2ª
Os Correios anunciaram na última sexta-feira o fim
do e-Sedex, serviço de
encomenda expressa para produtos do comércio eletrônico. A partir desta
segunda-feira, os varejistas do e-commerce não poderão mais optar pelo serviço.
Segundo a empresa, a decisão é em virtude da aprovação da nova política
comercial dos Correios. Como alternativa, a empresa aconselhou que as
postagens sejam feitas por Sedex ou PAC. Desde o ano passado, os Correios vêm
anunciando a intenção de extinguir o serviço de e-Sedex, atitude mal recebida
pela Associação Brasileira de Comércio Eletrônico (ABComm). Na época, o
presidente da associação, Maurício Salvador, afirmou que a notícia era
‘muito ruim’. “Trará um aumento de preços imediato no frete e uma redução da
qualidade. Quem vai pagar essa conta com os varejistas será o consumidor
final”.
Temer entra com duas ações contra Joesley
O presidente Michel Temer finalizou na manhã desta
segunda-feira as duas ações contra o dono da JBF, Joesley Batista e pouco antes
de seguir para a Base Aérea, para embarcar para viagem de cinco dias para a
Rússia e Noruega, deu entrada nos dois processos na Justiça. Uma das ações será
por danos morais, onde pedirá indenização financeira e a segunda, será uma
queixa-crime, por difamação, calúnia e injúria, crimes contra a honra. O
presidente decidiu acionar o advogado do PMDB, Renato Oliveira Ramos, para
representar contra o empresário. A ação criminal foi impetrada na Justiça
Federal e a cível, na Justiça comum. Na ação inicial, Temer não estabeleceu um
valor de indenização, mas isso poderá ser feito em um segundo momento, caso o
juiz indique que pode especificar um montante. A ideia do presidente, caso
consiga ganhar as ações na Justiça, é doar os valores referentes a elas a uma
instituição da caridade.
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