segunda-feira, 19 de junho de 2017

➤RAPIDINHAS


'Não se aboleta nem bichos do jeito que eu tenho visto', diz Cármen Lúcia sobre presídios
Em palestra na Escola de Magistratura do Estado do Rio de Janeiro (Emerj), a presidente do Supremo Tribunal Federal, ministra Cármen Lúcia, afirmou que a situação do sistema penitenciário brasileiro é de "uma gravidade desoladora".
"São 650 mil pessoas sem liberdade, mas também sem identificação clara. Não se aboleta nem bichos do jeito que eu tenho visto", afirmou Cármen Lúcia.
Durante o pronunciamento, manifestantes protestaram contra o impeachment da ex-presidente Dilma Rousseff, erguendo cartazes que pediam a anulação do julgamento. Os manifestantes foram expulsos após o fim da palestra. Alguns começaram a gritar palavras de ordem para que o STF anulasse o julgamento do impeachment. Alguns espectadores vaiaram o protesto, mas Cârmen Lúcia não se abalou.

MPF suspeita de lavagem de dinheiro e pede sequestro de imóveis de filhas de Palocci
O ministério Público Federal (MPF) pediu o sequestro de dois imóveis ligados a duas filhas do ex-ministro Antonio Palocci sob suspeita de que as aquisições podem ser fruto do crime de lavagem de dinheiro. Os procuradores apontam que Palocci fez doações que somam quase R$ 3 milhões para uma filha, e quase R$ 1,5 milhão para a outra, e que, com esses recursos, elas teriam comprado os imóveis. O pedido foi feito pelo procurador regional da República Januário Paludo no dia 16 de junho e até a manhã desta segunda-feira (19) não tinha sido analisado pelo juiz Sérgio Moro. Conforme Paludo, como Palocci é investigado em duas ações penais da Lava Jato, é preciso bloquear os bens para eventuais reparações.
"Dessa forma, Antonio Palocci, valendo-se dos recursos ilícitos que transitaram por suas contas bancárias, adquiriu bens imóveis de elevado valor em benefício de Carolina Palocci e Marina Watanabe, o que pode, em tese, caracterizar o delito previsto no art. 1º da Lei 9.613/98", disse o procurador.

Jovem que ostentava na web e que recebia Bolsa Família é presa pela 2ª vez
A manicure Lúbia Camilla Pinheiro Gorgete, de 26 anos, acusada de fazer parte de uma quadrilha de roubo a bancos em Mato Grosso, voltou a ser presa preventivamente. A prisão foi decretada pela juíza Selma Arruda, da 7ª Vara Criminal de Cuiabá, no dia 8 de junho. A ré havia conseguido em maio prisão domiciliar por ter duas filhas menores de idade, mas foi constatado pela Justiça que ela não tem a guarda de uma das meninas e que a outra não mora com a mãe. O advogado Rafael Moreira, que defende a manicure, disse que ela é inocente e que vai recorrer da prisão no Tribunal de Justiça de Mato Grosso. Lúbia, que recebia o benefício do Bolsa Família, foi presa no dia 4 de maio, durante a operação Luxus, da Polícia Civil, que investigou assaltantes de bancos que ostentavam com fotos nas redes sociais as viagens e outros gastos com o dinheiro dos roubos. Na semana passada, a Justiça aceitou denúncia contra os 15 membros da quadrilha. A jovem teria um relacionamento amoroso com um dos principais integrantes do grupo.

Correios anunciam fim do serviço e-Sedex a partir desta 2ª
Os Correios anunciaram na última sexta-feira o fim do e-Sedex, serviço de encomenda expressa para produtos do comércio eletrônico. A partir desta segunda-feira, os varejistas do e-commerce não poderão mais optar pelo serviço. Segundo a empresa, a decisão é em virtude da aprovação da nova política comercial dos Correios.  Como alternativa, a empresa aconselhou que as postagens sejam feitas por Sedex ou PAC. Desde o ano passado, os Correios vêm anunciando a intenção de extinguir o serviço de e-Sedex, atitude mal recebida pela Associação Brasileira de Comércio Eletrônico (ABComm). Na época, o presidente da associação, Maurício Salvador, afirmou que a notícia era ‘muito ruim’. “Trará um aumento de preços imediato no frete e uma redução da qualidade. Quem vai pagar essa conta com os varejistas será o consumidor final”.

Temer entra com duas ações contra Joesley
O presidente Michel Temer finalizou na manhã desta segunda-feira as duas ações contra o dono da JBF, Joesley Batista e pouco antes de seguir para a Base Aérea, para embarcar para viagem de cinco dias para a Rússia e Noruega, deu entrada nos dois processos na Justiça. Uma das ações será por danos morais, onde pedirá indenização financeira e a segunda, será uma queixa-crime, por difamação, calúnia e injúria, crimes contra a honra. O presidente decidiu acionar o advogado do PMDB, Renato Oliveira Ramos, para representar contra o empresário. A ação criminal foi impetrada na Justiça Federal e a cível, na Justiça comum. Na ação inicial, Temer não estabeleceu um valor de indenização, mas isso poderá ser feito em um segundo momento, caso o juiz indique que pode especificar um montante. A ideia do presidente, caso consiga ganhar as ações na Justiça, é doar os valores referentes a elas a uma instituição da caridade.

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