Prefeito do Rio diz que manterá corte de verbas
Marcelo Crivella comparou a discussão sobre o próximo
carnaval com as cólicas de um parto
O prefeito do Rio de Janeiro, Marcelo Crivella (PRB),
disse que não voltará atrás na decisão de cortar pela metade os recursos
destinados às escolas de samba no próximo carnaval.
Crivella criticou ainda o aumenta do repasse feito pela
prefeitura às escolas no ano passado, quando então o prefeito Eduardo Paes
(PMDB) aumentou o subsídio de R$ 1 milhão para R$ 2 milhões, por agremiação.
"Acho que vou criar o bloco 'é conversando que a
gente se entende'. Estamos enfrentando uma crise e as crianças e as creches são
prioridades. Temos de reavaliar e corrigir os custos do ano passado, quando
houve um aumento do subsídio num momento de euforia. Cólicas não são pra
desanimar. As cólicas de uma mulher que vai dar à luz são redentoras",
disse o prefeito, que participou da inauguração, na manhã desta segunda-feira,
19, do projeto Rio Walls, projeto que visa levar arte urbana à espaços públicos
da cidade.
Ainda hoje, representantes da Liga Independente das
Escola de Samba do Rio de Janeiro (Liesa) terão uma reunião com o presidente da
Riotur, Marcelo Alves, na Cidade das Artes, na Barra da Tijuca, zona oeste. Na
quarta-feira, 14, as escolas ligadas à Liesa decidiram não desfilar em 2018, em
retaliação à decisão de Crivella de reduzir os subsídios.
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