A gente vai vivendo!
Pensando bem, é assim mesmo. Todos os dias, quase todas
as horas, somos impactados por uma informação, por uma decisão, por alguma
coisa que faz com que a nossa vida seja repensada, que os nossos conceitos
sejam revistos, que as nossas atitudes mudem ou sejam reavaliadas.
Isso sem falar nas temperaturas que, de uma hora para
outra, sobem ou descem, transformando a gente em verdadeiros sobreviventes de
um clima que poucos entendem.
Agora estamos nos deparando com as decisões do ministro
Fachin, pessoa que até bem pouco tempo merecia toda a nossa confiança e, mesmo
para os que ainda tinham dúvidas, separava suas decisões do fato de ser
reconhecidamente um político ligado ao Partido dos Trabalhadores.
Pois agora o ministro decidiu botar as mangas de fora e
partiu para o atendimento daquilo que melhor se enquadra com sua ideologia. De
uma hora para outra, retirou do Juiz Sérgio Moro, da Lava Jato, as acusações da
Odebrecht que envolvem Lula, político que deve ter merecido seu apoio e
trabalho desde a fundação do PT.
E não me venham com histórias de que é a isenção do
ministro o motivo para guinada tão radical. Se fosse assim, logo que assumiu a relatoria da Lava Jato, já deveria saber
que, como argumentou, as delações da Odebrecht envolvendo o ‘chefe’ não eram
assunto para Curitiba, mas para Brasilia, como determinou.
Hoje o assunto terá desdobramentos, certamente. E,
enquanto isso, a gente vai vivendo e levando a vida ao sabor dos interesses
políticos de quem manda e decide. Nós, simples mortais, enquanto não tivermos o
poder de reação forte e unida, teremos que nos sujeitar ao que determinam os
que vestem a capa (no caso dos ministros, literalmente) da isenção, da pureza e
da verdade. Até lá, meus amigos e amigas, vamos vivendo como Deus permite sujeitos
ao que determinam os termômetros do tempo e, lamentavelmente, dos que decidem.
Ah! Antes de terminar, uma informação do começo da noite
de ontem. O juiz encarregado de decidir sobre o pedido de Michel Temer para abrir
uma ação contra Joesley Batista por calúnia e difamação, indeferiu a petição,
ou seja, o delator que recebeu bilhões no governo petista, chegando a ser
considerado dono de uma das maiores empresas do mundo, seguirá falando o que
bem entender, morando em Nova Iorque e rindo da cara dos que tentam alguma
coisa contra ele.
Tenham todos um Bom Dia!
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