segunda-feira, 29 de maio de 2017

➤RAPIDINHAS



CVM abre mais um processo envolvendo a JBS
A Comissão de Valores Mobiliários (CVM) já contabiliza sete processos abertos contra o frigorífico JBS, desde que foram divulgadas as denúncias de Joesley Batista, um dos sócios da empresa, contra o presidente Michel Temer. O primeiro processo foi aberto no dia 17 deste mês e o último, na sexta-feira, 26. Em sua página na internet, a CVM informa apenas que o último processo foi motivado por notícias, fatos relevantes e comunicados, a mesma justificativa dos demais. A única exceção é o processo aberto no dia 19 por conta de reclamação de investidor. Não foram informados os detalhes das apurações. Um dos processos abertos na semana passada trata da “veracidade da divulgação dos controladores diretos e indiretos, até os controladores que sejam pessoas naturais, da Blessed Holdings”, que está no grupo de controle da JBS.

Enchentes no RS deixam mais de 200 famílias desabrigadas e desalojadas
A preocupação das autoridades e da Defesa Civil também se estende a cidade de São Sebastião do Caí, no Vale do Caí, a 70 quilômetros de Porto Alegre. O Rio Caí chegou a 11 metros acima do normal, e cerca de 35 famílias tiveram que deixar suas casas e foram abrigadas no Centro de Integrado Navegantes, pertencente à prefeitura. Já outras 60 famílias estão alojadas em casa de parentes ou amigos à espera de as águas baixarem. De acordo com o coordenador da Defesa Civil do município, Pedro Griebler, na medição da manhã desta segunda-feira, 29, o volume do rio baixou 1,60 cm, mas a previsão é de mais chuva na terça-feira, 30, e na quarta-feira, 31. Entre os bairros mais atingidos em São Sebastião do Caí estão Navegantes, Vila Rica e Várzea do Rio Branco. Na região, mais de 950 residências foram inundadas. Na cidade de Sertão, na região norte do Estado, um forte vendaval destelhou um galpão no sábado, 27. No local, havia cerca de 200 pessoas celebrando uma festa - deste total, ao menos cinco ficaram feridas.  

Governo só tem 'plano A' para reforma da Previdência, diz Padilha
Em meio à maior crise política do governo do presidente Michel Temer, o ministro-chefe da Casa Civil, Eliseu Padilha, afirmou em entrevista ao Estado/Broadcast que o governo "só tem plano A" para a reforma da Previdência. "É a proposta de emenda constitucional que está tramitando na Câmara dos Deputados", disse. Segundo Padilha, o governo segue trabalhando pela aprovação do texto, e a expectativa é de que a votação na Câmara ocorra entre 5 e 12 de junho, como previu o presidente da Casa, Rodrigo Maia (DEM-RJ). Na semana passada, o Estado/Broadcast mostrou que o Congresso Nacional começava a pensar, nos bastidores, em mudanças na Previdência que poderiam ser endereçadas via Medida Provisória (MP), cuja vigência começa no momento da publicação. Seria uma "minirreforma", suficiente para manter o nível de despesas do governo federal dentro do teto de gastos até a realização de uma reforma mais ampla, em 2019.

Ex-tesoureiro petista João Vaccari vira réu em mais um processo
A Justiça Federal em Brasília acolheu denúncia do Ministério Público contra João Vaccari Neto, ex-diretores da Funcef e empresários ligados à Engevix. Os procuradores identificaram um rosário de traficâncias envolvendo o Fundo de Investimento em Participações Cevix. Trata-se da primeira denúncia originária da Operação Greenfield.Entre as acusações há gestão fraudulenta e temerária, tráfico de influência, lavagem de dinheiro e crimes contra o sistema financeiro que geraram um prejuízo de 402 milhões de reais ao fundo de pensão. É a primeira denúncia da Procuradoria da República do Distrito Federal com base na Operação Greenfield.

Venezuela proíbe que redes de TV transmitam protestos ao vivo
O governo da Venezuela proibiu as redes de televisão de realizarem coberturas ao vivo dos protestos. Segundo denúncias de funcionários da Globovisión, o órgão regulador das telecomunicações no país ameaça constantemente tirar do ar os canais que transmitirem imagens das manifestações sem declarações oficiais de membros do governo ou usarem palavras como “ditadura e “desobediência” em sua programação.
“A ameaça é diária”, afirmou um funcionário da Globovisión ao jornal argentino La Nación, que pediu para não ser identificado. “É a Conatel que decide a cobertura”, acrescentou, referindo-se à Comissão Nacional de Telecomunicações, órgão regulador do setor na Venezuela. Com a pressão do governo, os protestos da oposição, cuja repressão já deixou quase 60 mortos, recebem menor destaque na televisão do que outros momentos de tensão política.

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