segunda-feira, 15 de maio de 2017

➤RAPIDINHAS


Dilma pediu a Mantega para assumir lugar de Vaccari na arrecadação de caixa 2
O publicitário João Santana, marqueteiro das campanhas presidenciais de Dilma Rousseff (2010/2014), afirmou em delação premiada à Procuradoria-Geral da República que a ex-presidente ‘não tinha uma relação de confiança’ com João Vaccari Neto, ex-tesoureiro do PT preso na Lava Jato. Segundo João Santana, a petista pediu ao seu ministro da Fazenda Guido Mantega que assumisse o lugar de Vaccari na arrecadação de caixa 2 para a campanha.
“Ela (Dilma) já sabendo da nossa angústia em relação à dívida que permanecia da campanha de 2010 me disse que não me preocupasse em relação ao que aconteceria em 2014 porque ela não ia deixar se repetir os mesmos erros, que ela iria tirar a administração desses pagamentos de Vaccari, que aliás é uma pessoa que eu não sei o motivo, mas a presidente Dilma não tinha uma relação amistosa, nem de confiança, e queria colocar uma pessoa de sua confiança, que se revelou que era o ministro Guido Mantega.”

Religioso saudita pede que Fifa proíba jogadores de fazerem sinal da cruz
O clérigo, xeque e professor Mohammed Alarefe fez um pedido à Fifa para que a entidade proibisse todos os jogadores de fazerem o sinal da cruz durante as celebrações de gols. O mentor na Universidade de King Saud em Riade, capital da Arábia Saudita, alegou em sua conta no Twitter que o gesto é um desrespeito à sua religião.
"Eu vi vídeos de atletas e jogadores de futebol correndo e, quando ganham ou marcam gols, fazem o sinal da cruz em seus peitos. Minha pergunta é: as regras da Fifa não proíbem isso?", questionou o saudita Mohammed Alarefe em sua rede social.
De acordo com o jornal britânico "The Daily Mail", assim que a publicação do professor de religião foi feita para seus mais de 17 mil seguidores, Mohammed recebeu dezenas de mensagens que discordavam com seu apontamento contra o gesto cristão. Alguns internautas, inclusive, chegaram a relembrar a grande quantidade de jogadores que se ajoelham e beijam o chão, imitando assim, a oração islâmica.

Lava Jato: Pedro Barusco terá de devolver R$ 90 milhões
O ex-diretor da Sete Brasil Pedro Barusco terá de devolver todo o dinheiro que obteve de propinas de contratos com estaleiros e também o que recebeu de bônus como dirigente da empresa. A decisão foi tomada na sexta-feira (12), pela juíza Maria da Penha Nobre Mauro, da 5ª Vara empresarial do Rio. A estimativa é de que os valores a serem devolvidos, atualizados, girem em torno de R$ 90 milhões.
Em sua sentença, a juíza rejeitou os pedidos dos advogados de Barusco alegando um ponto decisivo: "há confissão", disse. Barusco fez um acordo de delação premiada em que relatou o esquema de propinas na Sete Brasil, criada para gerenciar a compra de sondas para o pré-sal. Segundo Barusco relatou, os cinco estaleiros contratados e que forneceriam as 28 sondas para a empresa pagaram propinas.

Mantega diz que marqueteira se queixou de falta de recursos
Em depoimento ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE), o ex-ministro da Fazenda Guido Mantega admitiu ter sido procurado em 2014 pela marqueteira Monica Moura, sócia e mulher de João Santana, com queixas de falta de recursos.O blog teve acesso a trechos do depoimento. Mantega diz, no entanto, que sugeriu à marqueteira que procurasse os "canais competentes para isso". "Vai falar com o tesoureiro", contou ter sugerido a Monica.
 O ex-ministro foi ouvido no dia 6 de abril na ação que pede a cassação da chapa Dilma-Temer. Ele foi chamado como testemunha pela defesa da ex-presidente Dilma. Em delação premiada, homologada pelo Supremo Tribunal Federal, Monica Moura disse que quem cuidou do caixa dois da campanha de 2014 de Dilma foi Mantega, a pedido da então presidente. Também em delação, Marcelo Odebrecht apontou Guido Mantega e Antonio Palocci como interlocutores para pagar caixa dois ao PT. Mantega nega.

Previdência: líder do PMDB diz que já tem 50 assinaturas para fechar questão a favor da reforma
O PMDB tentará um fechamento de questão global, envolvendo as bancadas da Câmara e do Senado e do próprio partido nesta semana, a favor da reforma da Previdência. Como estratégia, o líder da bancada na Câmara, Baleia Rossi (SP), irá apresentar à Executiva da legenda as cerca de 50 assinaturas que já recolheu de deputados a favor da medida, para que sirva de incentivo aos senadores e ao próprio PMDB no fechamento de questão. O líder diz que, apesar de já ter 50 dos 64 deputados defendendo o fechamento de questão, o PMDB já conta com quase 60 votos a favor da reforma da Previdência. Para que a bancada possa apresentar pedido de fechamento de questão à Executiva do partido, seriam necessárias 33 assinaturas. Para o líder, é importante ter uma margem mais ampla para mostrar força e dar o exemplo a outras legendas. Segundo Baleia, alguns deputados justificaram que preferem não apoiar o fechamento de questão, mas assumiram o compromisso de votar a favor da reforma.

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