Delação de João Santana e Monica Moura
O ministro Edson Facchin, relator da Operação Lava Jato
no Supremo Tribunal Federal, determinou
a retirada do sigilo das
delações premiadas do casal de marqueteiros João Santana e Mônica Moura. Agora,
trechos da delação, que não foram divulgados anteriormente, estão à disposição
da imprensa e do público.
A seguir, alguns dos trechos importantes da delação:
Pimentel carregou mala de dinheiro pessoalmente
A empresária Mônica Moura, mulher do marqueteiro João
Santana, afirmou em sua delação premiada que o atual governador de Minas
Gerais, Fernando Pimentel (PT-MG), levou até ela pessoalmente uma mala com R$
800 mil em espécie para quitar uma dívida de campanha da candidatura de Patrus
Ananias (PT) a prefeito de Belo Horizonte. Mônica disse que o avisou da
impossibilidade de transportar o valor para realizar os pagamentos em Minas
Gerais e que Pimentel, então, lhe disse que encontraria uma forma de enviar os
recursos a Belo Horizonte, o que efetivamente ocorreu.
Maduro foi o anfitrião de reunião sobre caixa dois de US$
35 milhões para campanha de Chávez
Mônica Moura revela em sua delação que Nicolás
Maduro foi o anfitrião de uma reunião em 2011, na Venezuela, para que
fosse acertado como seria a campanha de Hugo Chávez para presidente em 2012. No
encontro, em que foi definido que o valor seria de US$ 35 milhões, por meio de
caixa dois, estavam presentes, além de Maduro e João Santana, o ex-ministro da
Secretaria de Comunicação de Lula Franklin Martins e o então embaixador da
Venezuela em Brasília, Maximilian Arveláez.
Agência de João Santana pagou R$ 200 mil a Dilma Bolada
Mônica Moura revela em sua delação que, a
pedido de Edinho Silva, a agência dela e de João Santana pagou R$ 200 mil para
o humorista Jeferson
Monteiro, criador do personagem Dilma Bolada. Monteiro também teria
recebido da agência Peppr.
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