quinta-feira, 11 de maio de 2017

➤Operação Lava Jato

Delação de João Santana e Monica Moura

O ministro Edson Facchin, relator da Operação Lava Jato no Supremo Tribunal Federal, determinou a retirada do sigilo das delações premiadas do casal de marqueteiros João Santana e Mônica Moura. Agora, trechos da delação, que não foram divulgados anteriormente, estão à disposição da imprensa e do público.
A seguir, alguns dos trechos importantes da delação:

Pimentel carregou mala de dinheiro pessoalmente
A empresária Mônica Moura, mulher do marqueteiro João Santana, afirmou em sua delação premiada que o atual governador de Minas Gerais, Fernando Pimentel (PT-MG), levou até ela pessoalmente uma mala com R$ 800 mil em espécie para quitar uma dívida de campanha da candidatura de Patrus Ananias (PT) a prefeito de Belo Horizonte. Mônica disse que o avisou da impossibilidade de transportar o valor para realizar os pagamentos em Minas Gerais e que Pimentel, então, lhe disse que encontraria uma forma de enviar os recursos a Belo Horizonte, o que efetivamente ocorreu.

Maduro foi o anfitrião de reunião sobre caixa dois de US$ 35 milhões para campanha de Chávez
Mônica Moura revela em sua delação que Nicolás Maduro foi o anfitrião de uma reunião em 2011, na Venezuela, para que fosse acertado como seria a campanha de Hugo Chávez para presidente em 2012. No encontro, em que foi definido que o valor seria de US$ 35 milhões, por meio de caixa dois, estavam presentes, além de Maduro e João Santana, o ex-ministro da Secretaria de Comunicação de Lula Franklin Martins e o então embaixador da Venezuela em Brasília, Maximilian Arveláez.

Agência de João Santana pagou R$ 200 mil a Dilma Bolada
Mônica Moura revela em sua delação que, a pedido de Edinho Silva, a agência dela e de João Santana pagou R$ 200 mil para o humorista Jeferson Monteiro, criador do personagem Dilma Bolada. Monteiro também teria recebido da agência Peppr.

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