Chavismo fecha vias para conter oposição
O governo
venezuelano fechou na manhã de ontem pontos de acesso a Caracas e 11 estações
de metrô para impedir o fluxo de manifestantes da oposição que prometiam tomar
as ruas da capital em uma manifestação para lembrar os 11 mortos na repressão
aos protestos das últimas três semanas no país - outras dez pessoas morreram em
virtude de saques a lojas e mercados.
A autopista
Caracas-La Guaira, principal via de acesso ao oeste da capital, foi bloqueada
pela Guarda Nacional Bolivariana (GNB). A estatal que administra o metrô de
Caracas informou que as 11 estações foram fechadas por questões de segurança.
Mesmo com os
cercos, milhares de pessoas saíram de mais de 20 pontos de encontro na capital
venezuelana para caminhar até a sede da conferência episcopal, onde devem
participar de um ato religioso em homenagem aos mortos nos protestos.
Atos similares estavam previstos para ocorrer em outros
Estados do país. Ainda ontem, o governo do Estado de Miranda, Henrique
Capriles, acusou o governo do presidente Nicolás Maduro de queimar a sede de
uma autarquia estadual administrada pela oposição.
Em Brasília, em entrevista à agência Efe, o presidente
Michel Temer disse que a permanência da Venezuela no Mercosul está atrelada à
realização de eleições livres.
EFE e AFP
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