sexta-feira, 7 de abril de 2017

➤RAPIDINHAS


Donald Trump pedia para Obama não atacar a Síria
Ao lançar 59 mísseis sobre uma base aérea do regime sírio, na madrugada de sexta-feira, o presidente americano Donald Trump comprovou que mudou sobre qual deve ser a relação entre os Estados Unidos e a Síria. Em 2013, quando era celebridade de reality show, Trump pediu no Twitter para o então presidente Barack Obama não atacar a Síria.
“Presidente Obama, não ataque a Síria. Não há vantagens e há tremendas desvantagens. Guarde sua munição para outro dia, mais importante”, tuitou. Em outra publicação mais veemente, toda escrita em maiúsculas, esbravejou: “Mais uma vez, digo ao nosso muito tolo líder, não ataque a Síria – se o fizer, muitas coisas ruins acontecerão e os Estados Unidos não ganham nada com essa briga!”.
Trump era contra o ataque, particularmente sem aprovação do Congresso americano. Para ele, os Estados Unidos não tinham nada a ganhar em um bombardeiro contra a Síria, “exceto mais dúvidas e um conflito de longo prazo”:

Às vésperas de depor, Lula diz que Moro ‘cumpre um papel importante'
O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva disse nesta sexta-feira, 7, em entrevista à rádio O Povo, do Ceará, que está "ansioso" para depor ao juiz federal Sérgio Moro, no dia 3 de maio, em Curitiba. "É a primeira oportunidade que vou ter de saber qual é a acusação e a prova que tem contra mim", afirmou Lula, que transmitiu a entrevista ao vivo pela sua conta no Facebook. Lula disse também que Moro "cumpre um papel importante na história do País". "A única coisa que eu condeno nisso tudo é utilizar a imprensa para condenar as pessoas previamente, antes de haver provas", afirmou o ex-presidente.
"A única coisa que ouvi até agora é 'não esperem prova, tenho convicção'. As pessoas não podem dizer que têm convicção, é preciso mostrar", disse Lula, em referência à suposta declaração do procurador Deltan Dallagnol, que viralizou na internet, quando apresentou a denúncia contra Lula.

‘Propina, caixa 2 e não contabilizado’ é a mesma coisa, diz chefe do ‘setor de propinas’
Chefe do Setor de Operações Estruturadas da Odebrecht – o chamado “departamento da propina”, por investigadores da Operação Lava Jato -, Hilberto Mascarenhas Alves da Silva Filho afirmou em depoimento ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE) que todo pagamento efetuado por sua área eram recursos ilícitos. Um fortuna de US$ 3 bilhões movimentada entre 2006 e 2014, que corrompeu agentes públicos e financiou partidos e campanhas, no Brasil e no exterior.
“Para mim é a mesma coisa, viu, doutor? Propina, caixa 2 e não contabilizado é a mesma coisa”, afirmou Hilberto, ouvido pelo ministro do TSE Herman Benjamin, como testemunha na ação contra a chapa presidencial Dilma Rousseff (PT), presidente, Michel Temer (PMDB), vice, de 2014.
Sem meias palavras, Mascarenhas confirmou em seu depoimento que os pagamentos do Setor de Operações Estruturadas era só ilícito.

PRF apreende R$ 10 milhões em joias de empresa investigada por participar de esquema de Cabral
A Polícia Rodoviária Federal apreendeu R$ 10, 5 milhões em joias, na noite de quinta-feira, 6, na Rodovia Presidente Dutra, próximo a Itatiaia. As joias estavam armazenadas em oito estojos compactos e não tinham notas fiscais. O motorista do veículo, um homem de 50 anos, que não teve o nome revelado, informou que tanto o carro quanto as joias pertencem à empresa Sara Joias. A joalheria é citada na Operação Calicute, que investiga o esquema de propinas chefiado pelo ex-governador Sérgio Cabral, segundo denúncia do Ministério Público Federal. O ex-governador e a mulher, Adriana Ancelmo, são acusados de comprar joias sem nota fiscal como forma de lavar o dinheiro desviado.
A PRF fazia uma fiscalização de rotina, no km 319 da Rodovia Presidente Dutra, quando o motorista de um carro Jetta foi parado. As joias foram encontradas escondidas na blindagem do veículo. Aos agentes, o condutor do carro disse que apresentaria a documentação comprovando a propriedade das joias, mas isso não ocorreu. Nos estojos, havia gargantilhas, brincos, pulseiras e cordões. Uma das joias tinha etiqueta com valor de R$ 1 milhão. O  condutor  do veículo foi enquadrado por crime contra a ordem tributária. Procurada, a Sara Joias informou que não se manifestaria sobre a apreensão.

Decisão do STF de proibir greves na segurança dá margem a ações judiciais
A decisão do Supremo Tribunal Federal (STF) de decretar a inconstitucionalidade das greves das carreiras da área de segurança, por representarem risco à manutenção da ordem pública, pode dar margem a uma enxurrada de ações judiciais. Na opinião do presidente do Sindicato dos Delegados da Polícia do Distrito Federal (Sindepo-DF), Rafael Sampaio, para impedir a greve dos policiais, a Corte os equiparou às Forças Armadas. Com isso, no entendimento do Sindepo-DF, todos podem reivindicar os mesmos direitos e prerrogativas dos militares.
Para Sampaio, isso significa que, na PEC 287, que trata da reforma da Previdência, a União não poderá transferir os profissionais de segurança pública para a alçada de estados e municípios. “E isso ficou claro quando o STF igualou todos”, explicou. Um ponto obscuro da decisão, segundo ele, é a não definição de uma punição para quem decidir cruzar os braços. “Provavelmente, será administrativa, em obediência ao estatuto do servidor”, analisou o presidente do Sindepo-DF.
Especialistas não conseguiram avaliar se a proibição de greve vai se estender a outros setores igualmente considerados essenciais, como saúde e educação. Isso dependerá de nova decisão específica do Supremo, em momento oportuno, segundo esclareceram advogados constitucionalistas.

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