quinta-feira, 20 de abril de 2017

➤RAPIDINHAS


BC jamais deveria ter autorizado negócio a 'toque de caixa' do Panamericano com a CAIXAPAR
Os investigadores da Operação Conclave sustentam que o Banco Central errou ao permitir o negócio entre o Banco Panamericano e a CAIXAPAR. “O Banco Central jamais deveria ter autorizado o negócio a ‘toque de caixa’, em caráter preliminar, o que revela uma urgência incomum e uma estratégia que poderia ser suicida para a CAIXAPAR, o que, de fato, acabou ocorrendo,” alertam a delegada de Polícia Federal Rúbia Danyla Pinheiro e o procurador da República Anselmo Henrique Cordeiro Lopes.
Nesta quarta-feira, 19, duzentos agentes federais saíram às ruas para cumprir 46 mandados judiciais de buscas e apreensões nos endereços de banqueiros, administradores, executivos e auditores – todos investigados na suposta fraude da compra de ações do Panamericano pela CAIXAPAR. O juiz Vallisney de Souza Oliveira, da 10.ª Vara Federal em Brasília, quebrou o sigilo bancário, fiscal e telemático dos alvos da Conclave.

Janot defende volta do goleiro Bruno à prisão
O procurador-geral da República, Rodrigo Janot, pediu na quarta-feira, 19 a revogação da liminar do ministro Marco Aurélio, do Supremo Tribunal Federal (STF), que permitiu a soltura do goleiro Bruno, condenado pela morte de sua ex-namorada Eliza Samudio. Bruno foi solto em 24 de fevereiro e espera o julgamento do habeas corpus na primeira turma do STF. Além de pedir a revogação da liminar, Janot também indeferiu o pedido de habeas corpus feito pela defesa.
Para Janot, o habeas corpus apresentado pela defesa de Bruno já havia sido negado pelo Superior Tribunal de Justiça (STJ), não cabendo ao STF dar prosseguimento ao pedido. O procurador ainda refuta a tese da defesa do goleiro, sobre a demora do julgamento de um recurso no Tribunal de Justiça de Minas Gerais enquanto Bruno segue preso.

GM paralisa operações na Venezuela após autoridades confiscarem unidade e ativos da montadora
A General Motors (GM) anunciou na quarta-feira 19 a paralisação de suas operações na Venezuela depois que autoridades venezuelanas confiscaram uma unidade da montadora no centro industrial de Valencia, e prometeu "tomar todas as ações legais" para defender seus direitos.
A decisão foi tomada em meio a uma crise econômica cada vez mais grave na Venezuela, que já afetou diversas empresas americanas presentes no país. "Ontem (terça-feira), a fábrica da GMV foi inesperadamente tomada pelas autoridades públicas, impedindo as operações normais. Além disso, outros ativos da companhia, como veículos, foram retirados ilegalmente de suas instalações", disse a General Motors Venezuelana (GMV), unidade da GM, em comunicado.
A montadora diz que vai pagar os benefícios aos quais têm direito os trabalhadores que serão demitidos em função do encerramento das atividades. A fábrica emprega 2.678 pessoas. 

Marco Aurélio sobre Renato Duque: “Não vejo o processo pela capa”
Em decisão do dia 17 de abril, de número 139480, o ministro Marco Aurélio Mello concedeu habeas corpus ao ex-diretor da Petrobras Renato Duque. Perguntado sobre sua decisão, Mello respondeu: “Não vejo o processo pela capa”.
A decisão de Mello diz respeito a uma ação penal derivada da Operação Sangue Negro. Ela foi deflagrada em 2015, e diz respeito a esquemas de corrupção na Petrobras iniciados em 1997.
As investigações da Sangue Negro começaram antes da Lava-Jato, e revelaram crimes de sonegação fiscal, lavagem de dinheiro e evasão de divisas. Como Duque também foi condenado pela Lava-Jato ele continuará preso.

Em 24 horas, 22 ônibus, 3 delegacias e banco são atacados em Fortaleza
A Grande Fortaleza registrou cinco incêndios a ônibus até o início da tarde desta quinta-feira (20), totalizando 22 ataques a coletivos desde esta quarta. Um banco e delegacias receberam rajadas de tiros na cidade de Maracanaú e Fortaleza entre a noite de quarta e esta madrugada. Transferências de presos e mudanças nos presídios foram apontadas em uma carta deixada no local de um dos incêndios como sendo motivação para os ataques. Oito pessoas foram presas suspeitas de envolvimento nas ações criminosas. Um motorista e um cobrador ficaram feridos, mas não correm risco de morrer.
Um ônibus que fazia a linha Arvoredo/Parangaba no Bairro Mondubim foi queimado no início da tarde. Por volta das 8h30, um coletivo da linha Vila Velha-RioMar Kennedy foi o primeiro a ser incendiado neste segundo dia de ataques. O Sindicato das Empresas de Transporte de Passageiros do Estado do Ceará (Sindionibus) informou ainda que um veículo foi incediado no Bairro Mucuripe e um terceiro da Linha Antônio Bezerra/Bairro Padre Andrade. No quarto ataque desta quinta, no Bairro Jardim Fluminense, o incêndio a ônibus deixou queimaduras em 90% do corpo de um cobrador e foi em frente a uma escola municipal, que terá de suspender aulas, segundo um funcionário.

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