terça-feira, 18 de abril de 2017

➤RAPIDINHAS


BC autoriza nome social de transexuais nos cartões bancários
A pedido da Defensoria Pública de SP, o BC determinou, em carta circular, que não há nenhum impedimento para que travestis e transexuais tenham reconhecida a sua identidade social na documentação de suas atividades bancárias.
A regra vale não só para cartões de débito ou crédito, mas também para talão de cheque, correspondências e telas de acesso virtual.
Essa providência, segundo os defensores Rodrigo Leal e Adriana Vinhas Bueno, vinha sendo rejeitada por vários bancos. No caso dos cartões, o texto do BC esclarece, porém, que o nome de registro civil deve estar mencionado no verso – uma fórmula já adotada nos cartões do SUS.

Câmara faz hoje nova tentativa de votar socorro financeiro a estados em crise
A Câmara dos Deputados realiza na tarde desta terça-feira (18) nova tentativa de votar o projeto  que representa um socorro financeiro aos estados endividados. A proposta é capitaneada pelo presidente da Casa, Rodrigo Maia (DEM-RJ), mas enfrenta grande resistência até mesmo de parlamentares da base aliada do governo. Por conta dos impasses, a votação do texto no plenário já foi adiada oito vezes somente neste mês. 
O projeto em discussão na Câmara prevê, por exemplo, a suspensão de três anos no pagamento das parcelas da dívida de entes federativos com a União em troca de contrapartidas – que são o pivô da discórdia entre os deputados. Entre as exigências previstas estão a venda de empresas públicas, o aumento da contribuição previdenciária de servidores (ativos e aposentados) e o congelamento de salários.

Coreia do Norte diz que há risco de uma guerra nuclear com os Estados Unidos
A tensão entre Estados Unidos e Coreia do Norte pode acabar em uma guerra nuclear entre as duas nações. O alerta sobre o risco foi dado nesta segunda-feira (17) pelo embaixador do país asiático na ONU (Organização das Nações Unidas), Kim In Ryong.
O diplomata afirmou que os Estados Unidos estão "perturbando a paz e a estabilidade globais, insistindo em uma lógica de gângster". Nos últimos dias, o governo do presidente Donald Trump deslocou um porta-aviões e navios antimísseis para a região e prometeu agir unilateralmente caso a Coreia do Norte continue realizando testes nucleares e balísticos.
As declarações do embaixador norte-coreano foram dadas poucas horas depois da visita do vice-presidente dos Estados Unidos , Mike Pence, à zona desmilitarizada na fronteira entre a Coreia do Sul e a do Norte, parada que não estava prevista na agenda de sua viagem de dez dias pela Ásia.

FMI eleva previsão de crescimento do PIB do Brasil em 2018
O Fundo Monetário Internacional (FMI) estima que neste ano o Brasil sairá da recessão ao crescer 0,2%, e que em 2018, a economia do país terá um desempenho ainda melhor, com elevação de 1,7%, ante previsão de 1,5% em janeiro.
No relatório "Perspectivas Econômicas Globais" divulgado nesta terça-feira, o FMI aponta que a melhora da situação do Brasil é fruto de "uma menor incerteza política, a distensão da política monetária e o avanço do programa de reforma".
Mas o FMI também advertiu que, no final de 2016, "o investimento e o PIB ainda não tinham chegado ao ponto mais baixo" e que em alguns dos estados do país" a crise fiscal continua se aprofundando".
Além disso, o FMI constatou que "a inflação continua surpreendendo por seu baixo nível, o que aumenta as perspectivas de aceleração da expansão monetária".
"Prevê-se que o crescimento se recupere gradualmente e se mantenha moderado. Com este pano de fundo, as perspectivas macroeconômicas do Brasil estão submetidas à implementação de ambiciosas reformas estruturais de caráter econômico e fiscal", acrescenta o relatório.

Inflação deve cair mais no 3º trimestre, diz presidente do BC
O presidente do Banco Central, Ilan Goldfajn, disse que a inflação deve recuar ainda mais e fechar o ano abaixo do centro da meta estabelecida para o período. A avaliação foi feita durante evento com o setor financeiro nesta terça feira, em São Paulo. O chefe do BC afirmou também que a redução maior nos juros dependerá também da recuperação da economia.
Segundo Ilan, a redução da inflação vista no começo do ano — que recuou de 6,29% no acumulado de 12 meses em dezembro para 4,57% em março, segundo o IBGE — foi ajudada pela redução nos preços de alimentos e por efeitos estatísticos. A expectativa é a de que a queda se intensifique no próximos meses. “Deve chegar ao mínimo no 3º trimestre e voltar para cima no 4º, mas ainda abaixo de 4,5%”, disse.
O presidente do Banco Central também avaliou que os juros estão em queda no país. Mas sinalizou que uma redução em ritmo maior do que o 1 ponto percentual de corte feito na semana passada pelo Comitê de Política Monetária (Copom), órgão do BC, se houver, dependeria “da evolução da conjuntura da economia e dos riscos e incertezas que ainda pairam “.

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