terça-feira, 11 de abril de 2017

➤RAPIDINHAS


Escândalo de Côrtes empurra Rede D’or para o furacão
O novo escândalo de corrupção de Sérgio Cabral, desta vez na Saúde, empurrou a Rede D’or, uma das mais respeitadas do Rio, para o epicentro da Lava-Jato.
Segundo o Ministério Público Federal, Sérgio Côrtes, vice-presidente da rede e ex-secretário de Saúde, pagou 300 mil reais provenientes do grupo para Francisco de Assis Neto.
Conhecido também como Kiko, ele trabalhou como assessor de Sérgio Cabral e foi preso no dia 3 de fevereiro. 
“…foram apreendidos documentos com centenas de anotações e registros de contabilidade paralela da ORCRIM na residência de Luiz Carlos Bezerra. Nas anotações consta que Sérgio Côrtes teria pago R$ 300.000,00, provenientes da Rede D’Or, da qual é Vice-Presidente, a Francisco de Assis Neto (“Kiko” ou “Zambi”), proprietário da empresa Corcovado Comunicações Ltda, atualmente preso em decorrência da denominada Operação Calicute”, diz trecho do documento do MPF.
Além do Rio, o grupo D’or tem hospitais em São Paulo, Distrito Federal e Pernambuco. 

Quadrilha de Cabral na Saúde recebia R$ 450 mil de mesada
O esquema de corrupção na Saúde revelado pelo Ministério Público Federal nesta terça (11) aponta que a quadrilha de Sérgio Cabral recebia uma mesada de 450.000 reais.
O dinheiro era desviado na compra de materiais médicos, totalizando 16 milhões de reais em propinas.
De acordo com o MPF, o ex-governador recebia 5% do que era desviado na compra de próteses e equipamentos médicos. Também eram peças-chave do esquema os empresários Miguel Iskin e Gustavo Estellita, assim como o ex-secretário de Saúde Sérgio Côrtes.
Ainda segundo a investigação, Côrtes recebia 2% do valor dos contratos fechados entre a Secretaria de Saúde e o empresário Oscar Iskin.
Os dois também mantinham um esquema de divisão de 40% do valor arrecadado com estes contratos. O montante, de acordo com o MPF, era depositado numa conta do Bank of America, nos Estados Unidos.

FHC defende ‘serenar ânimos’ e pede ‘tolerância’ na política
Em vídeo divulgado nesta terça-feira, 11, nas redes sociais, o ex-presidente Fernando Henrique Cardoso critica o antagonismo de “nós contra eles” na política, diz que o momento é de “serenar os ânimos” e prega a “aceitação do outro” em prol de melhorias para o Brasil. “O que nós precisamos é de mais aceitação do outro, mais tolerância e ver o que dá para fazer em conjunto pelo País”, afirma ele no vídeo.
Mesmo pregando o diálogo, FHC diz que o PT é o responsável pela política do “nós contra eles”. E cita como consequência negativa o episódio em que o deputado Jean Wyllys (PSOL-RJ) cuspiu no rosto do colega Jair Bolsonaro (PSC-SP).
“Veja no que deu essa tentativa no Brasil de jogar ‘nós contra eles’. Isso veio principalmente do pessoal do PT, mas agora se generalizou”, diz. “Acho que chegou o momento no Brasil que nós precisamos, não é fazer um acordão de cúpula, mas serenar os ânimos e ver o que é que interessa a todos como um conjunto, como um país, um povo.”

TJ de SP decide fazer novo júri de PMs envolvidos no massacre do Carandiru
Por quatro votos a um, o Tribunal de Justiça (TJ) de São Paulo decidiu nesta terça-feira (11) que os policiais militares envolvidos no massacre do Carandiru serão julgados novamente. Ocorrido após uma rebelião na casa de detenção na Zona Norte da capital, o incidente terminou com 111 detentos mortos em outubro de 1992. Caberá agora ao juiz de primeira instância marcar data para novo julgamento e decidir se ele será feito em partes ou se será apenas um júri.
Em setembro do ano passado, dois dos cinco desembargadores da 4ª Câmara Criminal do TJ (Camilo Lellis e Edison Brandão) votaram pela anulação dos cinco julgamentos que condenaram 74 policiais militares pelos assassinatos de 77 detentos (os outros 34 presos teriam sido mortos pelos próprios colegas de celas). O então relator, desembargador Ivan Sartori, ex-presidente do TJ, havia votado pela absolvição dos PMs.
Nesta terça, os desembargadores julgaram embargos infringentes, tipo de recurso previsto para quando não há decisão unânime. Além de Lellis, Brandão e Sartori, participaram do julgamento os desembargadores Euvaldo Chaib Filho e Luis Soares de Mello Neto, relator do caso analisado nesta terça.

Oposição denuncia morte de manifestante baleado na Venezuela
Um estudante de 19 anos morreu na madrugada desta terça-feira (11) na cidade venezuelana de Valencia após ser baleado no pescoço durante um protesto contra o presidente Nicolás Maduro, denunciaram os dirigentes opositores.
"Confirmada a morte de Daniel Queliz, de 19 anos, que estava protestando" em Valencia (estado Carabobo, centro-norte), indicou no Twitter o deputado opositor Marco Bozo.
Aarón Rodríguez, dirigente da Vontade Popular - partido de Leopoldo López, líder opositor que se encontra preso -, atribuiu a morte do rapaz a um agente da polícia regional, que o atingiu no pescoço com um disparo.
Queliz foi identificado como estudante da Universidade Arturo Michelena, a maior instituição de estudos superiores particular de Valencia.

Nenhum comentário:

Postar um comentário