Foto: Agência RBS/Reprodução |
A ação da polícia ocorre simultaneamente em 14 municípios: Bagé, São Gabriel, Pelotas, Santana do Livramento, Rosário do Sul, Cacequi, Quaraí, Dom Pedrito, São Sepé, Caçapava do Sul, Santa Rosa, Santo Ângelo, Taquara e Porto Alegre. No entanto, de acordo com a investigação, foram identificadas mais de 70 cidades onde os grupos atuam.
São cumpridos 14 mandados de prisão preventiva, 67 de busca e apreensão e sete conduções coercitivas. Entre os alvos estão funcionários públicos, como agentes de prefeituras e policiais, suspeitos de corrupção.
Foi autorizada pela Justiça ainda a apreensão de 57 veículos e 19 imóveis, além de 67 contas bancárias, que serão analisadas para futuro bloqueio de valores.
Um dos chefes das bancas de apostas coordena os jogos em Bagé, o outro fica em São Gabriel. Em Pelotas, os policiais buscam um técnico em informática que presta serviços às quadrilhas.
Em Taquara e Porto Alegre, a polícia cumpre mandado em uma empresa de tecnologia e em um local onde estão servidores que armazenam dados.
“Nosso foco, além de combater a contravenção de jogos de azar, é prender os grupos por lavagem de dinheiro e associação criminosa. Nossa investigação durou um ano e dois meses, e nesse período foi possível ter noção da grande quantidade de dinheiro que é lavada pelos bicheiros. Dinheiro que não sabemos pra onde vai, que pode financiar outros crimes”, explica a delegada regional da Polícia Civil em Santana do Livramento, Ana Tarouco, que coordena a operação.
Agência Globo
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