segunda-feira, 13 de março de 2017

➤RAPIDINHAS


“Caixa 2 deve ser dissociado de outros crimes”, diz ex-ministro de Dilma
O ex-ministro da Justiça José Eduardo Cardozo disse na manhã desta segunda-feira, 13, que a prática do caixa 2 é recorrente e histórica do Brasil, mas deve ser dissociada de outros crimes, como a corrupção e a lavagem de dinheiro.
“A corrupção e a caixa 2 são sistêmicas no Brasil, mas nem sempre o caixa 2 é uma forma de agasalhar recursos de corrupção. São situações que devem ser analisadas com muito cuidado na hora de se avaliar os fatos e se emitir julgamento”, disse Cardozo ao sair do depoimento que prestou, em São Paulo, ao juiz Sérgio Moro, responsável pela operação Lava Jato na primeira instância.
Cardozo depôs como testemunha de defesa do também ex-ministro Antonio Palocci, acusado no processo de favorecer os interesses da construtora Odebrecht junto ao governo federal na contratação de sondas exploratórias do pré-sal com a Petrobrás. Nas planilhas de pagamento de propinas da Odebrecht, Palocci é identificado pelo codinome “Italiano”.

Pedidos de refúgio de venezuelanos em RR cresceram 22.000% em 3 anos
O número de venezuelanos que solicitaram refúgio em Roraima cresceu 22.122% nos últimos três anos, revelam dados divulgados pela Polícia Federal no estado. Só no ano de 2016, mais de 2 mil venezuelanos foram à sede da PF em Boa Vista  para pedir a condição de refúgio.
A Polícia Federal diz que em 2014 foram só nove solicitações, enquanto que em 2015 o índice foi para 230 e chegou a 2.230 em 2016. O aumento no número de pedidos coincide com o agravamento da crise econômica no país governado por Nicolás Maduro.
Neste ano, o índice de solicitações ainda deve dobrar: até março a PF já tinha agendado 4 mil atendimentos de pedidos de refúgio até outubro. A polícia diz que quase 100% desses agendamentos foram feitos a venezuelanos.
O refúgio é uma proteção legal para estrangeiros que sofram perseguição em seu país de origem por motivos de raça, religião, nacionalidade, grupo social ou opiniões políticas, ou ainda, que estejam sujeitos à grave e generalizada violação de direitos humanos.

Tucanos paulistas querem Doria na disputa pelo governo
Após o governador de São Paulo, Geraldo Alckmin (PSDB), reconhecer publicamente pela primeira vez na semana passada a intenção de disputar o Palácio do Planalto em 2018, tucanos paulistas já defendem abertamente a candidatura do prefeito de São Paulo, João Doria, ao governo paulista. Antes discutida de forma reservada pela cúpula e por parlamentares do PSDB paulista, a tese de lançar Doria ao Palácio dos Bandeirantes ganhou força nesse domingo (12).
"João Doria pensa em terminar o mandato, mas é possível que o partido o pressione a ser candidato a governador. Ele não quer e não vai ser candidato a presidente", disse  o deputado estadual Fernando Capez (PSDB), presidente da Assembleia Legislativa de São Paulo (Alesp). Em agenda pública ao lado do prefeito na manhã de domingo em Parelheiros, na zona sul da capital, Capez defendeu a "dorialização" da política.

Padilha se reúne com Temer para discutir 'postura'
O ministro Eliseu Padilha retorna à Casa Civil nesta segunda-feira (13). Seu primeiro compromisso deve ser uma reunião com o presidente da República Michel Temer, para decidir se ele vai se manifestar publicamente após ter sido mencionado por José Yunes, amigo e ex-assessor do presidente Michel Temer, em depoimento ao Ministério Público no mês passado. 
Eliseu Padilha foi submetido a uma cirurgia de próstata no último dia 27, durante o Carnaval, no hospital Moinhos de Vento, em Porto Alegre. Apesar do retorno, a permanência do ministro no governo ainda é incerta.
Sua licença médica, que se encerraria na segunda-feira passada (6), foi estendida por uma semana. Em setembro último, o ministro foi internado por problemas de pressão arterial.
De atestado médico desde o dia 20, Padilha é alvo de uma representação do PSOL na Procuradoria-Geral da República , que pode abrir um inquérito para apurar denúncias contra o chefe da Casa Civil de Temer.

Patrocinador máster do Boa Esporte exige saída do goleiro Bruno
O Boa Esporte pode perder seu principal patrocinador, o Grupo Góis & Silva, caso a contratação do goleiro Bruno Fernandes seja oficializada. Neste domingo, a empresa anunciou em suas redes sociais que agendou uma reunião para esta segunda-feira para tentar convencer a diretoria do clube mineiro a desistir da negociação. Caso contrário, o contrato de patrocínio deve ser rescindido de forma unilateral.
Desde a última sexta-feira, o Boa Esporte já trata Bruno como reforço da equipe, que jogará a Série B do Brasileirão em 2017. O contrato deve ser assinado nesta terça-feira, em Varginha (MG) e o clube diz que “a chance de desistir da negociação é zero”. Diante da repercussão negativa, o clube já perdeu um de seus patrocinadores, a empresa de suplementos nutricionais Nutrends. O Grupo Góis & Silva deve ser o próximo. 
Em comunicado divulgado nas redes sociais da empresa e seu proprietário, Rafael Góis, o grupo manifesta “repudio a todo e qualquer tipo de violência contra a mulher e qualquer outro tipo de violência, independente de classe social, gênero, faixa etária, cor da pele, orientação sexual, religião etc.”

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