sexta-feira, 10 de março de 2017

➤BOM DIA!

Manda quem pode, obedece quem quer!


Não deve ser assim, mas é, principalmente no caso dos professores municipais que decidiram, em assembleia geral, desobedecer as novas normas estabelecidas pela prefeitura. Perdem os alunos e o prefeito Nelson Marchezan fica embretado sem saber se retoma o controle da situação ou se submete ao que for determinado pelo Sindicato dos Municipários.

Já viram que a situação, a partir de agora, é geral envolvendo professores da rede estadual e das escolas municipais de Porto Alegre. É tão grave a desobediência dos 'mestres' que o secretário Adriano Neves de Brito, da Educação, agendou um encontro de diretores de escolas municipais com a equipe da SMED para tratar do assunto. Todos confirmaram, mas nenhum diretor compareceu. Sabem qual o motivo? O sindicato não permitiu!

Marchezan, que articulou as novas normas nas escolas municipais e que, em síntese, acrescentam 15 minutos semanais ao horário de cada professor, disse que 'há uma lei e que ela deve ser cumprida já que todo o servidor público deve se submeter ao que determina a lei". Certamente esqueceu que a lei deve ser cumprida, desde que o sindicato permita.

Dizem os professores que as crianças, razão da existência das escolas e do magistério, não podem ficar sem o professor titular na hora das refeições. Provavelmente desconheçam estudo da Secretaria de Educação que mostra que em todas as escolas existem professores à disposição para substituir ao titular nos cinco dias da semana.

Outro detalhe que chama muito a atenção, é que na rede municipal de ensino, os professores ganham um salário que, se não é o ideal, esta bem acima da média. Em Porto Alegre, para um regime de 40 horas semanais, o salário bruto dos professores é de R$ 5, 8 mil.

Algumas coisas justificam, ou tentam justificar o problema envolvendo os professores da rede municipal de ensino, onde se avolumam queixas de falta de titulares de alguma matéria em sala de aula. Sem que não exista uma apuração prioritária sobre os motivos, em Porto Alegre cerca de 25% dos professores do município estão afastados por licença médica, ou seja, de cada cem professores, 25 estão doentes ou, pelo menos, em licença médica.

Antes que algum comentário maldoso seja feito, informo que os dados deste comentário foram obtidos na coluna da jornalista Rosane de Oliveira.

No final da tarde de ontem, pouco antes do temporal, um grupo de professores, com bandeiras e carro de som, desceu a Borges em direção ao Paço Municipal. Provavelmente queriam mostrar aos responsáveis pela educação na Capital, quem manda e quem obedece, ou não!

Tenham todos um Bom Dia!

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